quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Primeira mão: Claudia Raia como a prostituta Sally, de “Cabaret”


A coluna mostra em primeira mão a atriz Claudia Raia caracterizada como a prostituta Sally Bowles, personagem principal do musical Cabaret, que estreia dia 27 no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. As imagens, feitas pelo fotógrafo Daniel Klajmic, provam que a atriz é como vinho: só melhora com o tempo. “Continuo com a mesma disposição dos 15 anos de idade, quando fiz Chorus Line”, garante ela, que contou ainda que teve que mudar por três meses do Rio para São Paulo pelo ritmo intenso dos ensaios. “O mais difícil desse trabalho foi superar a saudade dos meus filhos, já que eu só os via nos finais de semana”.


Há 20 anos você sonha em fazer esse papel. Por que demorou tanto?


Foi Beth Goulart quem fez lindamente o papel na montagem que o mesmo Jorge Takla dirigiu, em 1989. Eu havia sido convidada na época, mas, como estava numa novela, não pude aceitar e fiquei arrasada. Anos depois, tentei comprar os direitos e não consegui. Aí surgiu outro musical na minha frente, o “Sweet Charity”. Mas agora finalmente vou realizar este sonho. Tudo tem a hora certa para acontecer.


É o projeto da sua vida?


Não gosto de dizer que é o projeto definitivo pra mim, pois aí parece que já estou me dando por satisfeita e ainda quero fazer muitas coisas no teatro. Mas posso dizer que é o personagem da minha vida. Afinal, um musical do Bob Fosse, que foi feito magistralmente pela Liza Minnelli, tem tudo a ver comigo.


Do musical “Não Fuja da Raia”, um dos grandes marcos da sua carreira, pra cá já se passaram mais de 20 anos. Sentiu alguma limitação física nos ensaios de Cabaret?


O Jorge Takla, que dirige a montagem, diz que eu continuo com a mesma disposição dos 15 anos de idade, quando fiz Chorus Line. Eu concordo. Mesmo quando não estou em cena, me preparo para a hora de subir ao palco. Então realmente não senti nenhuma limitação física.

Por conta do espetáculo, você teve que morar os últimos três meses em São Paulo. Como foi ficar longe dos seus filhos?


O mais difícil desse trabalho foi superar a saudade da Sophia e do Enzo, já que eu só os via nos finais de semana. Ele entende mais, já ela me cobra muito. Quando Sophia disse que estava com tanta saudade que até doia no seu corpo, eu quase morri.


Nesse momento entrou em cena o Edson Celulari…


Exatamente. Ele está sendo mais que um paizão das crianças, está sendo também um grande amigo meu. As crianças estão morando na casa dele esse tempo todo e ele tem sido incrível. Sem o apoio dele, não conseguiria ter me dedicado tanto.



(Clique na imagem para amplia-la!)

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Seu primeiro trabalho profissional foi aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes. Aos 11 anos fez um tratamento para controlar o excesso de crescimento; aos 13 anos de idade já estava com 1,70 metro de altura, e isto a fazia se considerar "desengonçada"

No início de carreira de bailarina dançou profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa para estudar balé em Nova York e ficou lá por 4 anos. Estreou aos 17 anos na televisão brasileira como a personagem Carola, contracenando com o ator Jô Soares no quadro "Vamos Malhar" do programa Viva o Gordo, na Rede Globo.

Aos 15 anos de idade participou da versão brasileira do musical A Chorus Line, fazendo o papel de Sheila, uma personagem dezoito anos mais velha. Em 1984 posou pela primeira vez para a edição brasileira da revista masculina Playboy, ainda com o nome de Maria Cláudia. Posou novamente em 1985 e 1986, já como Cláudia Raia.

Em 1987, fez a feirante Tancinha da novela Sassaricando e depois em 1988, surpreendeu como a presidiária Tonhão, no quadro "As Presidiárias", no programa TV Pirata. O enorme sucesso das personagens lhe garantiu o reconhecimento como atriz.

Em 1984 começou a namorar o humorista Jô Soares. O romance durou dois anos. Casou com o ator e modelo Alexandre Frota em dezembro de 1986 e com ele permaneceu até 1989. Foi casada durante 17 anos com o também ator Edson Celulari, por quem se apaixonou durante as gravações da telenovela Deus nos Acuda, na qual faziam par romântico em 1992. Os dois anunciaram a separação no dia 26 de julho de 2010, de forma amigável.

No inicio do ano de 1997, com 4 anos de casamento, Edson e Cláudia, tiveram o filho Enzo. Cláudia foi convidada para fazer a vampira Mina da novela O Beijo do Vampiro, quando estava grávida pela 2ª vez da filha Sophia.[8] O autor usou a gravidez da atriz e a inseriu na história de sua personagem. Mina daria à luz no capítulo 109, no ar em 30 de dezembro de 2002, uma segunda-feira. Cláudia, então, deixou a trama e teve Sophia no início de 2003. Depois retornou à novela só nos últimos capítulos para finalizar o desfecho da personagem Mina.

Claudia atuou como Donatela Fontini da novela A Favorita, uma mulher que é acusada de um crime que a sua ex-melhor amiga Flora (Patrícia Pillar) cometeu. Foi sua primeira protagonista no horário nobre.[9] Seu sofrimento era tão grande na história que causou comoção nacional.

Em 2010, a atriz participou da novela "Ti Ti Ti" como a madame Jaqueline.

Atualmente interpreta Lívia Marini na novela Salve Jorge como a uma das vilãs da trama, Lívia é uma mulher sofisticada, estilosa e inteligente, acima de qualquer suspeita. O que fica na sombra é a atividade de agenciadora para tráfico de pessoas.