sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Hairspray




A cidade é Baltimore, o ano é 1962 e Tracy Turnblad, uma garota gordinha com um grande penteado e um coração maior ainda, tem duas paixões na vida: a dança e o The Corny Collins Show, um programa musical de TV que é a verdadeira sensação do momento. Este é o enredo do musical Hairspray, que tem sua versão brasileira para os palcos marcada para estrear nesta semana. Com texto de Mark O’Donnel e Thomas Meehan e versão nacional assinada e dirigida por Miguel Falabella, a montagem estreia nesta sexta-feira (dia 26), no Teatro Bradesco, trazendo no elenco os atores Edson Celulari, Simone Gutierrez, Danielle Winits, Jonatas Faro e Arlete Salles, no núcleo principal.

Em 1988, chegava aos cinemas Hairspray – E Éramos Todos Jovens, produção dirigida por John Waters, adaptada do teatro. Depois, o filme virou um musical de sucesso na Broadway. Em 2007, Adam Shankman dirige refilmagem com versão musical para os cinemas, com John Travolta no papel de Edna, a mãe da adolescente Tracy, interpretada pela estreante Nicole Blonsky. Na trama de Shankman, a história sofreu uma reformulação, mas manteve a linha principal, ou seja, versa sobre o mesmo assunto que o original.


Michelle Pfeiffer deu vida à produtora de show, Velma, que na montagem brasileira será interpretada por Arlete Salles
Hairspray narra a história de uma garota gordinha, para os padrões locais, que prova seu talento e conquista uma vaga fixa de dançarina no programa televisivo The Corny Collins Show. Tracy, interpretada aqui no Brasil por Simone Gutierrez, torna-se uma celebridade do dia para a noite. A identificação do público é imediata e ela começa a ameaçar a hegemonia de Amber Von Tussle, vivida por Danielle Winits, a estrela e filha da produtora do show, vivida na peça por Arlete Salles, papel que na telona foi de Michelle Pfeiffer.

A rivalidade entre as duas fica ainda mais acirrada quando elas decidem disputar o mesmo garoto, o galã Link Larkin, interpretado por Jonatas Faro, vivido no cinema por Zac Efron. Tracy ainda vai parar na cadeia ao incentivar uma manifestação contra a segregação racial, seu pai tem de hipotecar a loja da família e sua mãe, Edna, está deprimida e a ponto de desistir de viver. Mas não há nada na vida que um bom tubo de laquê não resolva.



Simone Gutierrez e Edson Celulari, em cena da peça


Na montagem de Falabella, são mais de 40 trocas de cenários, 35 toneladas de equipamentos, 350 mudanças de luzes, efeitos especiais, um painel com mais de 8 mil leds, distribuídos em 550 lâmpadas, que dão um colorido especial ao cenário, compondo uma atmosfera encantadora da década de 60, com mais de 350 figurinos e 100 perucas.

O espetáculo é composto por 31 atores, cantores e bailarinos selecionados entre mais de 2 mil candidatos de diversas localidades do Brasil e uma equipe que envolve diariamente o trabalho de mais de 100 profissionais. Vai ser difícil para espectador se manter sentado na poltrona com o ritmo contagiante e a música alucinante de Hairspray, um dos musicais mais divertidos e irreverentes da Broadway.

Benvindo aos anos 60!



Arlete Salles, Edson Celulari, Simone Gutierrez, Jonatas Faro e Danielle Winits



SERVIÇO
Teatro Bradesco
Bourbon Shopping
R. Turiassú, 2.100, tel. 3670-4141
De quintas e sextas às 21h; sábados às 18h e 21h30; domingos às 19h.
De R$ 40 a R$ 170.


fonte: Blog Maria Claudia Motta

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Seu primeiro trabalho profissional foi aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes. Aos 11 anos fez um tratamento para controlar o excesso de crescimento; aos 13 anos de idade já estava com 1,70 metro de altura, e isto a fazia se considerar "desengonçada"

No início de carreira de bailarina dançou profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa para estudar balé em Nova York e ficou lá por 4 anos. Estreou aos 17 anos na televisão brasileira como a personagem Carola, contracenando com o ator Jô Soares no quadro "Vamos Malhar" do programa Viva o Gordo, na Rede Globo.

Aos 15 anos de idade participou da versão brasileira do musical A Chorus Line, fazendo o papel de Sheila, uma personagem dezoito anos mais velha. Em 1984 posou pela primeira vez para a edição brasileira da revista masculina Playboy, ainda com o nome de Maria Cláudia. Posou novamente em 1985 e 1986, já como Cláudia Raia.

Em 1987, fez a feirante Tancinha da novela Sassaricando e depois em 1988, surpreendeu como a presidiária Tonhão, no quadro "As Presidiárias", no programa TV Pirata. O enorme sucesso das personagens lhe garantiu o reconhecimento como atriz.

Em 1984 começou a namorar o humorista Jô Soares. O romance durou dois anos. Casou com o ator e modelo Alexandre Frota em dezembro de 1986 e com ele permaneceu até 1989. Foi casada durante 17 anos com o também ator Edson Celulari, por quem se apaixonou durante as gravações da telenovela Deus nos Acuda, na qual faziam par romântico em 1992. Os dois anunciaram a separação no dia 26 de julho de 2010, de forma amigável.

No inicio do ano de 1997, com 4 anos de casamento, Edson e Cláudia, tiveram o filho Enzo. Cláudia foi convidada para fazer a vampira Mina da novela O Beijo do Vampiro, quando estava grávida pela 2ª vez da filha Sophia.[8] O autor usou a gravidez da atriz e a inseriu na história de sua personagem. Mina daria à luz no capítulo 109, no ar em 30 de dezembro de 2002, uma segunda-feira. Cláudia, então, deixou a trama e teve Sophia no início de 2003. Depois retornou à novela só nos últimos capítulos para finalizar o desfecho da personagem Mina.

Claudia atuou como Donatela Fontini da novela A Favorita, uma mulher que é acusada de um crime que a sua ex-melhor amiga Flora (Patrícia Pillar) cometeu. Foi sua primeira protagonista no horário nobre.[9] Seu sofrimento era tão grande na história que causou comoção nacional.

Em 2010, a atriz participou da novela "Ti Ti Ti" como a madame Jaqueline.

Atualmente interpreta Lívia Marini na novela Salve Jorge como a uma das vilãs da trama, Lívia é uma mulher sofisticada, estilosa e inteligente, acima de qualquer suspeita. O que fica na sombra é a atividade de agenciadora para tráfico de pessoas.