quarta-feira, 23 de junho de 2010

Claudia Raia vai deixar o 28º Festival de dança de Joinville de "Pernas Pro Ar"!



A 28ª edição do Festival de Dança de Joinville terá em sua Noite de Abertura uma apresentaçãodiferente de tudo que já se viu em sua história. O musical Pernas Pro Ar, da bailarina e atriz Claudia Raia será a atração que inicia, em 21 de julho, os 11 dias do maior festival de dança do mundo, que há muito tempo buscava uma atração deste nível na área de musicais, forte tendência nacional nos últimos anos.

Com argumento de Luis Fernando Veríssimo, texto de Marcelo Saback e direção de Cacá Carvalho, “Pernas Pro Ar” desembarca em Joinville - com um staff de quase 50 pessoas – após visitar 15 capitais brasileiras em 2010, encerrando a turnê no Festival de Dança de Joinville. Seu elenco é composto por nove atores-bailarinos, dois atores convidados, Marcus Tamura e Ruben Gabira, além da própria Claudia Raia, cujas performances se dão em um cenário que conta com recursos de alta tecnologia, capaz de criar efeitos visuais responsáveis pela dinâmica do espetáculo. A trilha sonora fica sob a regência e direção de Paulo Nogueira, à frente de uma equipe de sete músicos, que executam ao vivo durante o espetáculo as versões musicais de Bibi Ferreira, Sylvia Massari, Zé Rodrix e Claudio Botelho.

O musical é um gênero consagrado nos Estados Unidos, principalmente na Broadway, em Nova York e vem ganhando força no Brasil nos últimos anos. Claudia Raia é uma das artistas pioneiras na montagem deste tipo de espetáculo no País e suas apresentações são referência em qualidade e inovação neste quesito.

“Pernas Pro Ar” é uma comédia que conta a história de Helô, interpretada por Claudia Raia. Na trama, ela se vê em um sonho, em que ela mesma é sonhada em situações atípicas, inusitadas e hilárias, diferente do seu cotidiano de dona de casa exemplar, levada justamente por suas pernas descontroladas a inúmeras aventuras, dançando e cantando por diversos lugares.

É a primeira vez que um musical, gênero derivante do jazz, abre o Festival de Dança de Joinville e a iniciativa do Instituto Festival de Dança vai ao encontro do anseio de Claudia, quando montou o espetáculo, em torná-lo conhecido. "A ideia inicial do espetáculo é popularizar o gênero. Quero trazer para o musical um público que não vai ao teatro", afirma a atriz e bailarina.

Já o experiente ator e diretor Cacá Carvalho está à frente de um musical pela primeira vez e se diz surpreso com os talentos encontrados em “Pernas Pro Ar”. "O universo dos musicais no Brasil na última década começou a ficar muito rico e hoje há uma produção de inegável qualidade que gera uma quantidade de artistas com ferramentas e talentos incríveis", afirmou.


Espetáculo tecnológico

Para se medir um pouco a dimensão do espetáculo “Pernas Pro Ar”, basta prestar atenção na estrutura que acompanha a turnê da mais nova montagem de Claudia Raia. Ao todo, são 20 toneladas de equipamentos, que montados, tornam o palco da apresentação um verdadeiro show de efeitos de imagem e som, com inovações tecnológicas pensadas para criar o ambiente ideal para as aventuras da dona de casa Helô e necessita de uma equipe de 150 profissionais (incluindo os locais) para deixá-los prontos para o show.

"Pernas Pro Ar" traz recursos tecnológicos inéditos em um espetáculo brasileiro, como a projeção volumétrica, recurso que já foi utilizado por Madonna e pelo Cirque du Soleil e que, por meio de imagens 3D, dá a impressão que o ator está dentro de um cenário. São projeções, softwares, sensores e câmeras entre outros itens.


Sinopse

O espetáculo é sobre um sonho. Um sonho cuja protagonista, Helô, é a sonhadora. Sonha para experimentar uma outra vida fora da sua realidade cotidiana de dona de casa, muito exemplar. Nesse sonho ela experimenta e vive encontros em situações atípicas, inusitadas. Na sua academia de ginástica é atirada a um ringue de boxe para lutar com sensuais corpos masculinos. Seu quarto é invadido por motoristas. Suas pernas descontroladas vão para terreiros de macumba com Pai de Santo particular, entram em estranhos ônibus lotados, uma perna quer dançar loucamente e a outra quer correr para territórios desconhecidos, tentando encontrar de forma divertida a chave de um novo modo de viver com seu marido querido.

Com muita música, dança, humor e lirismo, o espetáculo pretende expor em todos os cantos deste País, a satisfação plena de uma personagem que, ainda em tempo, descobre que a vida, apesar de seus dissabores, é o grande milagre! Quem nos ensina? Helô. São várias as derrocadas, mas muitas “Helôs” representadas através de diversas personagens de mesmo nome.

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Seu primeiro trabalho profissional foi aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes. Aos 11 anos fez um tratamento para controlar o excesso de crescimento; aos 13 anos de idade já estava com 1,70 metro de altura, e isto a fazia se considerar "desengonçada"

No início de carreira de bailarina dançou profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa para estudar balé em Nova York e ficou lá por 4 anos. Estreou aos 17 anos na televisão brasileira como a personagem Carola, contracenando com o ator Jô Soares no quadro "Vamos Malhar" do programa Viva o Gordo, na Rede Globo.

Aos 15 anos de idade participou da versão brasileira do musical A Chorus Line, fazendo o papel de Sheila, uma personagem dezoito anos mais velha. Em 1984 posou pela primeira vez para a edição brasileira da revista masculina Playboy, ainda com o nome de Maria Cláudia. Posou novamente em 1985 e 1986, já como Cláudia Raia.

Em 1987, fez a feirante Tancinha da novela Sassaricando e depois em 1988, surpreendeu como a presidiária Tonhão, no quadro "As Presidiárias", no programa TV Pirata. O enorme sucesso das personagens lhe garantiu o reconhecimento como atriz.

Em 1984 começou a namorar o humorista Jô Soares. O romance durou dois anos. Casou com o ator e modelo Alexandre Frota em dezembro de 1986 e com ele permaneceu até 1989. Foi casada durante 17 anos com o também ator Edson Celulari, por quem se apaixonou durante as gravações da telenovela Deus nos Acuda, na qual faziam par romântico em 1992. Os dois anunciaram a separação no dia 26 de julho de 2010, de forma amigável.

No inicio do ano de 1997, com 4 anos de casamento, Edson e Cláudia, tiveram o filho Enzo. Cláudia foi convidada para fazer a vampira Mina da novela O Beijo do Vampiro, quando estava grávida pela 2ª vez da filha Sophia.[8] O autor usou a gravidez da atriz e a inseriu na história de sua personagem. Mina daria à luz no capítulo 109, no ar em 30 de dezembro de 2002, uma segunda-feira. Cláudia, então, deixou a trama e teve Sophia no início de 2003. Depois retornou à novela só nos últimos capítulos para finalizar o desfecho da personagem Mina.

Claudia atuou como Donatela Fontini da novela A Favorita, uma mulher que é acusada de um crime que a sua ex-melhor amiga Flora (Patrícia Pillar) cometeu. Foi sua primeira protagonista no horário nobre.[9] Seu sofrimento era tão grande na história que causou comoção nacional.

Em 2010, a atriz participou da novela "Ti Ti Ti" como a madame Jaqueline.

Atualmente interpreta Lívia Marini na novela Salve Jorge como a uma das vilãs da trama, Lívia é uma mulher sofisticada, estilosa e inteligente, acima de qualquer suspeita. O que fica na sombra é a atividade de agenciadora para tráfico de pessoas.