Há dois meses, Claudia Raia está “morando por aí”. Devido à turnê nacional do musical Pernas pro Ar e às gravações da próxima novela das 7, Ti-ti-ti, prevista para estrear no final de julho, na qual interpreta a perua Jaqueline, resta à atriz pouco tempo para se dedicar à família. A cobrança dos filhos, Enzo e Sophia, do casamento com Edson Celulari, está pesada. Ela falou sobre isso e sobre outros assuntos para jornalistas após o fim das gravações em São Paulo.
Como tem sido sua rotina?
Claudia raia: Eu não tenho mais rotina, não estou em nenhum lugar, não moro mais em minha casa. Sinto que não durmo mais lá, só acordo um dia lá e falo tchau. Isso porque há dois meses a novela antecipou o início das gravações e isso cruzou com minha turnê do musical, que acaba em 1o de julho. Um dia estou em Manaus, por exemplo, no outro vou para o Rio, vejo meus filhos, fico com meu marido. É claro que o trabalho é incrível, mas o momento está complicado. O Edson ainda está em cartaz no musical Hairspray, em São Paulo, e a logística, pela primeira vez, furou.
Seus filhos já se acostumaram com a sua ausência?
CR: Eles são mais velhos agora e já se viram melhor com a babá. Mas a Sophia, que tem 7 anos, veio perguntar por que eu não era médica ou advogada. Eu perguntei para ela: “Você não se orgulha quando vê mamãe no palco e na televisão? Então, isso é muito lindo, porque a mamãe trabalha fazendo sonhos”. Ela me olhou e respondeu: “Mas esse sonho já está virando pesadelo, mamãe, porque está levando você para longe de mim”. Eu também fico morrendo de saudade deles.
Como é voltar a fazer comédia na novela Ti-ti-ti?
CR: É uma emoção muito grande, porque adoro comédia. Minha personagem é uma doida, tem um estilo high-low, que mistura casaco de pele pink com crucifixo de metal e bolsa Louis Vuitton. Ela também é uma corintiana, como eu, mas isso não é nada trash. Ela não trabalha porque é sustentada pelo marido, Breno (Tato Gabus Mendes) e tem um amante, o Jacques Léclair (Alexandre Borges). Depois de tantos anos de profissão, estou menos ansiosa. Com o tempo, eu ganhei todo um material, um acervo que facilita. As escolhas são o grande negócio do ator, o que você vai valorizar, que tom vai levar. Por isso adoro trabalhar com o Jorginho (Fernando, diretor). Eu brinco dizendo que o Jorginho é a mesma pessoa que eu. A gente só muda a máscara.
Fonte: Quem
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