sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Entrevista com o substituto de Gianecchini em Cabaret !

No começo, era só uma leitura para um papel em um novo musical. Mas no dia 16 de agosto, a vida do ator paulista Guilherme Magon, de 25 anos, virou de cabeça para baixo. Foi nesse dia que ele ficou sabendo que havia conseguido o papel de Cliff Bradshaw, jovem escritor, e par de Sally Bowles, que será vivida por Claudia Raia, no musical “Cabaret”. O papel inicialmente seria de Reynaldo Gianechinni, que teve que se afastar por causa da descoberta de um câncer.

Agora, Guilherme se dedica as apresentações do musical “Mamma Mia”, que fica em cartaz até setembro, em São Paulo, e também às oito horas de ensaio para “Cabaret”, que tem estreia prevista para outubro. Para se ter uma ideia, a entrevista com Guilherme rolou às 6h da manhã. Problema? Nenhum.

“Quando recebi a ligação, fiquei tão feliz que as palavras me fugiam! Quero que o Gianecchini fique orgulhoso de mim quando assistir ao espetáculo”, disse.

EGO:Como ficou sabendo da seleção de 'Cabaret?
GUILHERME MAGON:Na verdade fui chamado pra fazer uma leitura para esse papel específico. Foi através de uma indicação.

Sabia que seria para o papel que a princípio era do Gianecchini?
Fiquei sabendo na minha segunda leitura. A direção da peça e a produtora preservaram ao máximo o sigilo e o respeito pelo momento que o Reynaldo passa.

Como foi a seleção? A Claudia Raia participou?
Foram duas leituras. Estavam presentes José Possi Neto (o diretor), a Claudia, Marcos Tumura e Regina Elena Mesquita (também atores da peça) e produtores.

Como ficou sabendo que havia sido escolhido?
Pouco tempo depois da última leitura, através de uma ligação. Fiquei tão feliz que as palavras me fugiam!

Isso representou uma responsabilidade a mais pra você de alguma forma?
Sim, por ser um motivo tão delicado. Quero que ele fique orgulhoso quando assistir ao espetáculo.

Está fazendo algum tipo de preparação para o papel?
Estou no processo de estudo e preparação do personagem junto ao Possi e ao elenco. Inclui improvisos, tipos diferentes de leitura de mesa, danças e tudo o que for trazer riqueza para o universo do personagem.

Pode falar um pouco sobre o personagem?
Claro, o personagem chama-se Cliff, um escritor norte-americano que está viajando em busca de inspiração para escrever seu próximo romance. Ele acaba indo para Berlim. A cidade está tentando se recuperar dos efeitos da Primeira Guerra e também assiste o nazismo ganhando força política e moral. Lá, Cliff conhece Sally, personagem de Claudia, uma dancarina de um cabaret de personalidade bombástica e eles vivem uma história súbita e profunda. O personagem tem um universo pessoal muito rico e delicado, o que exige um olhar muito atento da minha parte e do Possi.



Você está em cartaz com "Mamma Mia". Quando termina a temporada dele ou pediu dispensa para ir para Cabaret?
Sim, estou em cartaz com o Mamma Mia, que fica em cartaz até dezembro desse ano. Eu saio em setembro para me dedicar só ao Cabaret.


Como surgiu seu interesse por musicais?
Cantar sempre foi minha segunda paixão. A primeira é atuar. Os musicais nos permitem unir as duas coisas, além da dança é claro.

Dançar com a Claudia Raia te deixa apreensivo de alguma forma?
Estar com ela e com o próprio Possi é algo que deu um certo nervoso no começo, mas eles são tão generosos e competentes (assim como o resto do elenco) que acabo mergulhando nos ensaios e não me preocupo mais com o nervosismo.

Como está considerando esse novo trabalho?
Como uma grande chance de mostrar o meu trabalho ao lado de um elenco tão talentoso e competente. Estou muito feliz por poder fazer parte de Cabaret!



Fonte: Blog Atriz Claudia Raia e Ego

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Seu primeiro trabalho profissional foi aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes. Aos 11 anos fez um tratamento para controlar o excesso de crescimento; aos 13 anos de idade já estava com 1,70 metro de altura, e isto a fazia se considerar "desengonçada"

No início de carreira de bailarina dançou profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa para estudar balé em Nova York e ficou lá por 4 anos. Estreou aos 17 anos na televisão brasileira como a personagem Carola, contracenando com o ator Jô Soares no quadro "Vamos Malhar" do programa Viva o Gordo, na Rede Globo.

Aos 15 anos de idade participou da versão brasileira do musical A Chorus Line, fazendo o papel de Sheila, uma personagem dezoito anos mais velha. Em 1984 posou pela primeira vez para a edição brasileira da revista masculina Playboy, ainda com o nome de Maria Cláudia. Posou novamente em 1985 e 1986, já como Cláudia Raia.

Em 1987, fez a feirante Tancinha da novela Sassaricando e depois em 1988, surpreendeu como a presidiária Tonhão, no quadro "As Presidiárias", no programa TV Pirata. O enorme sucesso das personagens lhe garantiu o reconhecimento como atriz.

Em 1984 começou a namorar o humorista Jô Soares. O romance durou dois anos. Casou com o ator e modelo Alexandre Frota em dezembro de 1986 e com ele permaneceu até 1989. Foi casada durante 17 anos com o também ator Edson Celulari, por quem se apaixonou durante as gravações da telenovela Deus nos Acuda, na qual faziam par romântico em 1992. Os dois anunciaram a separação no dia 26 de julho de 2010, de forma amigável.

No inicio do ano de 1997, com 4 anos de casamento, Edson e Cláudia, tiveram o filho Enzo. Cláudia foi convidada para fazer a vampira Mina da novela O Beijo do Vampiro, quando estava grávida pela 2ª vez da filha Sophia.[8] O autor usou a gravidez da atriz e a inseriu na história de sua personagem. Mina daria à luz no capítulo 109, no ar em 30 de dezembro de 2002, uma segunda-feira. Cláudia, então, deixou a trama e teve Sophia no início de 2003. Depois retornou à novela só nos últimos capítulos para finalizar o desfecho da personagem Mina.

Claudia atuou como Donatela Fontini da novela A Favorita, uma mulher que é acusada de um crime que a sua ex-melhor amiga Flora (Patrícia Pillar) cometeu. Foi sua primeira protagonista no horário nobre.[9] Seu sofrimento era tão grande na história que causou comoção nacional.

Em 2010, a atriz participou da novela "Ti Ti Ti" como a madame Jaqueline.

Atualmente interpreta Lívia Marini na novela Salve Jorge como a uma das vilãs da trama, Lívia é uma mulher sofisticada, estilosa e inteligente, acima de qualquer suspeita. O que fica na sombra é a atividade de agenciadora para tráfico de pessoas.