segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ela nunca perde a majestade!

Claudia Raia arrasa mais uma vez com o musical Cabaret. A cantora Sally Bowles é a personagem que Claudia persegue há 20 anos. A atriz e bailarina ainda encontrou um novo amor nos palcos. Jarbas Homem de Mello é oficialmente seu namorado!


Claudia Raia vive momento especial na carreira e na vida e brilha como nunca! Estrelando o elogiado musical Cabaret, que ela também produziu, Claudia volta a fazer sucesso no teatro. Foram cinco meses de lotação esgotada em São Paulo e uma temporada carioca igualmente disputada desde a estreia, em março!

Para ficar melhor, ela ainda se apaixonou por um companheiro de palco, o bailarino e ator Jarbas Homem de Mello, que foi indicado ao prêmio Shell de Melhor Ator Coadjuvante por seu desempenho no papel do mestre de cerimônias de Cabaret. ‘’Ele é um gauchão, bem bonito mesmo, mas mais bonito por dentro... Ainda acho estranho falar a palavra namorado. Estou reaprendendo a namorar. Não fazia isso há 200 anos’’, comentou Claudia, em edição recente da revista Contigo! O namoro começou oficialmente no último Carnaval, dois anos depois da separação de Edson Celulari.


Vinte anos depois de recusar o convite para viver o papel de sua vida, o da lendária Sally Bowles, a cantora deprê e bêbada do musical Cabaret – na época ela estava fazendo novela -, Claudia finalmente conseguiu realizar seu sonho do jeitinho que queria. Comprou os direitos da peça assim que ficaram disponíveis novamente e assumiu a produção ao lado de Sandro Chaim. “Dizem que os personagens também caçam seus intérpretes. Foram anos de perseguição recíproca e algumas oportunidades se desenharam, mas os direitos estavam sempre com alguém”, lembra Claudia. O espetáculo – décimo musical na trajetória de Claudia -, virou superprodução!

A versão brasileira ficou a cargo do amigo Miguel Falabella e a direção com José Possi Neto. A iluminação de Paulo Cesar Medeiros também mereceu indicação ao prêmio Shell e o figurino basicamente de lingeries criado por Fábio Namatame é um arraso. Sim, aos 45 anos, Claudia canta e dança em figurino pra lá de sensual, com direito a fio dental, e impressiona pela boa forma. “Tenho o mesmo personal há 13 anos. Queria ficar mais magra, fininha, mais frágil para fazer a Sally. A estética dos anos 30 é um pouco mais longilínea, então tive ajuda de uma super nutricionista”, contou no Programa do Jô.

Dançar “feito louca” nos ensaios também ajudou muito a desenhar a silhueta. Bailarina desde criança mantém uma rotina de treinos até quatro dias por semana quando precisa conciliar com novelas. Quando está livre, dança todo santo dia. Para os musicais, reforça o treino aeróbico. Dança e corre cantando para treinar o fôlego. “Às vezes, mando um agudo na academia e o povo pensa que sou doida”. Em Cabaret é tudo ao vivo. A orquestra com 14 músicos é regida em cena pela maestrina Beatriz de Luca.


A versão estrelada por Claudia é bem menos alegre que a do filme protagonizado por Liza Minnelli, um clássico lançado em 1972. A história original da cantora Sally Bowles já passou por diversas adaptações. A primeira montagem do musical, de 1966, foi escrita pelo dramaturgo Joe Masteroff, que se baseou na peça Eu Sou uma Câmera, de John Van Druten, inspirada, por sua vez, no livro Adeus, Berlim, de Christopher Isherwood. Sally é uma das estrelas do Kit Kat Club, uma decadente casa noturna em Berlim, em 1931, véspera da II Guerra Mundial. O underground da cidade, num momento em que o ser humano mostra uma face nada agradável.

Com músicas de John Kander e Fred Ebb – uma das principais duplas de compositores de musicais da história, donos de sucessos como Chicago e Beijo da Mulher Aranha, entre outros –, o espetáculo teve 1.165 apresentações na Broadway e depois recebeu uma versão londrina. “Assisti ao espetáculo em diversas oportunidades, em Londres, Nova Iorque, Buenos Aires... O filme, eu vi umas 30 vezes”, conta Claudia. “É impossível fugir totalmente das referências, mas acredito que a Sally que construí tem a minha assinatura, é a minha Sally. Ela é extremamente paradoxal. É adorável, mas ao mesmo tempo também é alcoólatra e histérica. Fora dos holofotes, a vida dela é um desastre absoluto e ela precisa usar de suas artimanhas para sobreviver. Ela não é bipolar, é tripolar”, compara.

Se estiver com viagem para o Rio, compre seu ingresso com antecedência e não deixe de assistir Cabaret. O musical segue em cartaz até 10 de junho!


Fonte: O Povo

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Seu primeiro trabalho profissional foi aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes. Aos 11 anos fez um tratamento para controlar o excesso de crescimento; aos 13 anos de idade já estava com 1,70 metro de altura, e isto a fazia se considerar "desengonçada"

No início de carreira de bailarina dançou profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa para estudar balé em Nova York e ficou lá por 4 anos. Estreou aos 17 anos na televisão brasileira como a personagem Carola, contracenando com o ator Jô Soares no quadro "Vamos Malhar" do programa Viva o Gordo, na Rede Globo.

Aos 15 anos de idade participou da versão brasileira do musical A Chorus Line, fazendo o papel de Sheila, uma personagem dezoito anos mais velha. Em 1984 posou pela primeira vez para a edição brasileira da revista masculina Playboy, ainda com o nome de Maria Cláudia. Posou novamente em 1985 e 1986, já como Cláudia Raia.

Em 1987, fez a feirante Tancinha da novela Sassaricando e depois em 1988, surpreendeu como a presidiária Tonhão, no quadro "As Presidiárias", no programa TV Pirata. O enorme sucesso das personagens lhe garantiu o reconhecimento como atriz.

Em 1984 começou a namorar o humorista Jô Soares. O romance durou dois anos. Casou com o ator e modelo Alexandre Frota em dezembro de 1986 e com ele permaneceu até 1989. Foi casada durante 17 anos com o também ator Edson Celulari, por quem se apaixonou durante as gravações da telenovela Deus nos Acuda, na qual faziam par romântico em 1992. Os dois anunciaram a separação no dia 26 de julho de 2010, de forma amigável.

No inicio do ano de 1997, com 4 anos de casamento, Edson e Cláudia, tiveram o filho Enzo. Cláudia foi convidada para fazer a vampira Mina da novela O Beijo do Vampiro, quando estava grávida pela 2ª vez da filha Sophia.[8] O autor usou a gravidez da atriz e a inseriu na história de sua personagem. Mina daria à luz no capítulo 109, no ar em 30 de dezembro de 2002, uma segunda-feira. Cláudia, então, deixou a trama e teve Sophia no início de 2003. Depois retornou à novela só nos últimos capítulos para finalizar o desfecho da personagem Mina.

Claudia atuou como Donatela Fontini da novela A Favorita, uma mulher que é acusada de um crime que a sua ex-melhor amiga Flora (Patrícia Pillar) cometeu. Foi sua primeira protagonista no horário nobre.[9] Seu sofrimento era tão grande na história que causou comoção nacional.

Em 2010, a atriz participou da novela "Ti Ti Ti" como a madame Jaqueline.

Atualmente interpreta Lívia Marini na novela Salve Jorge como a uma das vilãs da trama, Lívia é uma mulher sofisticada, estilosa e inteligente, acima de qualquer suspeita. O que fica na sombra é a atividade de agenciadora para tráfico de pessoas.