A trama do musical imaginado por Luis Fernando Verissimo e escrito por Marcelo Saback começa simples, mas logo abre espaço para um intenso revezamento de 150 figurinos brilhantes em um palco que mistura cenário físico e projeções digitais. “A princípio, interpreto uma mulher comum que cuida bem da sua casa e vive sua vidinha quando, de repente, se depara com novas experiências que não sabe se são sonhos ou realidade”, explica Cláudia Raia.
Com uma estrutura que espanta pela ousadia, Pernas pro ar desafia as rígidas regras do teatro musical, consagrado pelas longas temporadas, cenários de difícil montagem e raro deslocamento. A fim de possibilitar a dinâmica itinerante, o espetáculo foi concebido em uma estrutura cênica transportável, de limite reduzido, equipada de iluminação e som próprios que são instalados no palco às vésperas da apresentação “A gente ralou para conseguir uma forma de otimizar a instalação. São 22 microfones de voz e 18 de banda. Tudo é cantado ao vivo, então o som deve ser impecável”, detalha Cláudia. A trilha fica por conta de sete músicos que, regidos por Paulo Nogueira, interpretam versões musicais de Bibi Ferreira, Sylvia Massari, Zé Rodrix e Claudio Botelho.
As instalações relâmpago também incluem a estrutura de sete projetores 3D para criar ilusão de cenário e enriquecer os figurinos. “A projeção volumétrica é matemática. Tudo tem de estar no seu devido lugar para conseguirmos os efeitos de palco. O resultado é incrivel e mágico”, detalha a atriz. Nove atores-dançarinos integram a equipe em cena, com participações especiais de Marcus Tumura e Ruben Gabira.
Cacá Carvalho assume a direção pela primeira vez de um musical, após as bem sucedidas peças Os figurantes e O homem provisório.
Fonte: divirta-se.correioweb.com.br
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