quarta-feira, 21 de julho de 2010
Música e movimento - 28º FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE
O estilo pode ter status novaiorquino, mas nas mãos de Claudia Raia a brasilidade da personagem Helô, assim como toda a produção, não nega as origens. O musical itinerante Pernas pro Ar não inaugura o estilo na abertura do 28º Festival de Dança de Joinville, como mostra o quanto o conjunto de teatro de dança musicado pode ser apreciado no País.
O maior encontro do gênero no país começa hoje e se estende até o próximo dia 31.Famosa pelas atuações em novelas e minisséries, Claudia nunca deixou de lado a postura de bailarina.
Dividindo a carreira de atriz, já protagonizou as turnês de Não Fuja da Raia, Caia na Raia, Nas Raias da Loucura, A Pequena Loja dos Horrores e Sweet Charity, projetos ousados, mas em nada comparados ao musical que sobe hoje ao palco do Centreventos Cau Hansen.
Com a estrela da noite, chegaram dois caminhões trazendo mais de 20 toneladas de equipamentos. Tudo para dar suporte a uma equipe de 50 profissionais que tornam possível a prática do texto de Saback e da coreografia de Alonso Barros.
A decisão de dar destaque a um espetáculo derivante do jazz partiu do próprio conselho artístico do festival, visto que o gênero teve um crescimento considerável entre as companhias brasileiras. Mas não só por estar em evidência, Pernas pro Ar vem ao festival para se despedir em grande estilo da turnê que passou por 17 cidades.
Pernas pro Ar é uma comédia que conta a história da personagem Helô, uma dona de casa exemplar que, para fugir da rotina, sonha com situações atípicas, inusitadas e hilárias.
– Helô é uma mulher com muitas questões. Ela tem um casamento falido, uma vida sem sonhos, em preto e branco, uma mulher que não sabe ousar, que se depara, de repente, acordando de um sonho sonhado, com o diabo que coloca em cheque, em prova, a seu posicionamento diante da ‘esquina’ da vida: estar com 40 anos – conta a atriz, por e-mail.
Com o elenco formado com as participações especiais dos atores Marcus Tumura e Ruben Gabira, além de outros nove atores-bailarinos, dirigidos por Cacá Carvalho, Pernas pro Ar abusa dos recursos tecnológicos e conta ainda com uma equipe de sete músicos que executam a trilha ao vivo.
Para dar conta de tanta desenvoltura em palco, Claudia não mede esforços. Mal chegou a Joinville já iniciou os ensaios.
– Quem trabalha com o canto e com a dança precisa estar em dia com o preparo físico. Para montar, ficamos quatro meses com uma carga horária de 10 a 12 horas diárias de ensaios e preparação. Depois que estreia, precisamos ter disciplina para continuar com os exercícios e sempre ensaiamos antes de cada apresentação – afirma
Claudia.
Claudia diz que Pernas pro Ar é genuinamente brasileiro, exceto pelas versões das músicas.
– Hoje o Brasil conta com excelentes realizadores, bem como muitos profissionais, tanto no setor artístico, quanto no técnico. Espero que, quando subirmos ao palco, Pernas pro Ar seja o primeiro de muitos musicais a serem apresentados no festival – deseja a artista, também uma das estrelas da novela Ti-Ti-Ti.
Fonte: clic RBS
Seu primeiro trabalho profissional foi aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes. Aos 11 anos fez um tratamento para controlar o excesso de crescimento; aos 13 anos de idade já estava com 1,70 metro de altura, e isto a fazia se considerar "desengonçada"
No início de carreira de bailarina dançou profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa para estudar balé em Nova York e ficou lá por 4 anos. Estreou aos 17 anos na televisão brasileira como a personagem Carola, contracenando com o ator Jô Soares no quadro "Vamos Malhar" do programa Viva o Gordo, na Rede Globo.
Aos 15 anos de idade participou da versão brasileira do musical A Chorus Line, fazendo o papel de Sheila, uma personagem dezoito anos mais velha. Em 1984 posou pela primeira vez para a edição brasileira da revista masculina Playboy, ainda com o nome de Maria Cláudia. Posou novamente em 1985 e 1986, já como Cláudia Raia.
Em 1987, fez a feirante Tancinha da novela Sassaricando e depois em 1988, surpreendeu como a presidiária Tonhão, no quadro "As Presidiárias", no programa TV Pirata. O enorme sucesso das personagens lhe garantiu o reconhecimento como atriz.
Em 1984 começou a namorar o humorista Jô Soares. O romance durou dois anos. Casou com o ator e modelo Alexandre Frota em dezembro de 1986 e com ele permaneceu até 1989. Foi casada durante 17 anos com o também ator Edson Celulari, por quem se apaixonou durante as gravações da telenovela Deus nos Acuda, na qual faziam par romântico em 1992. Os dois anunciaram a separação no dia 26 de julho de 2010, de forma amigável.
No inicio do ano de 1997, com 4 anos de casamento, Edson e Cláudia, tiveram o filho Enzo. Cláudia foi convidada para fazer a vampira Mina da novela O Beijo do Vampiro, quando estava grávida pela 2ª vez da filha Sophia.[8] O autor usou a gravidez da atriz e a inseriu na história de sua personagem. Mina daria à luz no capítulo 109, no ar em 30 de dezembro de 2002, uma segunda-feira. Cláudia, então, deixou a trama e teve Sophia no início de 2003. Depois retornou à novela só nos últimos capítulos para finalizar o desfecho da personagem Mina.
Claudia atuou como Donatela Fontini da novela A Favorita, uma mulher que é acusada de um crime que a sua ex-melhor amiga Flora (Patrícia Pillar) cometeu. Foi sua primeira protagonista no horário nobre.[9] Seu sofrimento era tão grande na história que causou comoção nacional.
Em 2010, a atriz participou da novela "Ti Ti Ti" como a madame Jaqueline.
Atualmente interpreta Lívia Marini na novela Salve Jorge como a uma das vilãs da trama, Lívia é uma mulher sofisticada, estilosa e inteligente, acima de qualquer suspeita. O que fica na sombra é a atividade de agenciadora para tráfico de pessoas.
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