segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Claudia Raia será prostituta na peça "Cabaret"

Embora tenha se consagrado também por papéis dramáticos -como na minissérie "Engraçadinha" (1995) e na novela "A Favorita" (2008)-, é bem fácil entender por que Claudia Raia estreou na TV justamente em um programa cômico.

O pontapé foi em "Viva o Gordo", de Jô Soares, no início dos anos 1980.

Com Claudia não tem climão. Ela xaveca seu próprio assessor de imprensa, entre uma e outra resposta dada em entrevista. Tudo de brincadeira, obviamente, como forma de estabelecer a descontração.

A conversa, na casa dele, nos Jardins, em São Paulo, foi marcada pela iminência de realizar de um sonho antigo. Protagonizar a peça "Cabaret" está nos planos de Claudia desde os anos 1980, o que ela fala pouco antes de deixar cair, sobre um tapete de lã, o chiclete que mascava. (KKKK)

Já de quatro, tateando o tecido branco (da mesma cor da goma de mascar), a atriz deixa escapar todo seu talento para compor frases hiperbólicas. "Ai, nunca mais vamos encontrar esse chiclete."

E a entrevista continua com o próprio repórter também de quatro, no chão.

A atriz conta que Sally Bowles, protagonista de "Cabaret", a "perseguiu" durante os últimos 20 anos.

A estreia do espetáculo está enfim marcada para 27 de outubro, no teatro Procópio Ferreira, em São Paulo.

Essa "perseguição" começou nos anos 1980. "Fui convidada antes da Beth Goulart para fazer o espetáculo do [Jorge] Takla, de 1989."

Dez anos depois, uma nova tentativa foi frustrada por compromissos na Globo.

underground

O mesmo papel rendeu um Oscar a Liza Minnelli em filme de Bob Fosse de 1972. Mas Claudia pretende mostrar uma Sally mais underground.

"Ela não é bipolar, ela é 'tripolar'", brinca, enquanto mostra fotos de revistas de moda. Mulheres com maquiagens borradas, modelos da Dolce & Gabbana conjugando perfil tétrico e sexy: são imagens que Claudia carrega hoje em seu celular.

Para a atriz, a versão com Minnelli não deixava explícito que Sally é uma prostituta viciada em gim.

Na peça, a personagem se apaixona por um escritor homossexual, que seria interpretado por Reynaldo Gianecchini. O ator afastou-se do projeto após anunciar que estava com câncer. "Faltavam dois dias para a gente começar os ensaios", diz Claudia.

Gianecchini faria par com ela também no remake da novela "Guerra dos Sexos", de Silvio de Abreu, em 2012.

Para a peça, Claudia mostrou o background de quem faz musicais muito antes de o gênero virar moda em São Paulo. Fez teste com mais de mil intérpretes para o elenco e se diz feliz por ter se livrado de velhas precariedades.

A atriz conta que a montagem para "O Beijo da Mulher-Aranha" (2001), por exemplo, era movida a voz com acompanhamento instrumental em playback.

Agora, a presença da orquestra em cena --"e um stage manager que não é gringo"-- dão mais fôlego às produções nacionais.











Fonte: Uou/ Blog Atriz Claudia Raia

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Seu primeiro trabalho profissional foi aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes. Aos 11 anos fez um tratamento para controlar o excesso de crescimento; aos 13 anos de idade já estava com 1,70 metro de altura, e isto a fazia se considerar "desengonçada"

No início de carreira de bailarina dançou profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa para estudar balé em Nova York e ficou lá por 4 anos. Estreou aos 17 anos na televisão brasileira como a personagem Carola, contracenando com o ator Jô Soares no quadro "Vamos Malhar" do programa Viva o Gordo, na Rede Globo.

Aos 15 anos de idade participou da versão brasileira do musical A Chorus Line, fazendo o papel de Sheila, uma personagem dezoito anos mais velha. Em 1984 posou pela primeira vez para a edição brasileira da revista masculina Playboy, ainda com o nome de Maria Cláudia. Posou novamente em 1985 e 1986, já como Cláudia Raia.

Em 1987, fez a feirante Tancinha da novela Sassaricando e depois em 1988, surpreendeu como a presidiária Tonhão, no quadro "As Presidiárias", no programa TV Pirata. O enorme sucesso das personagens lhe garantiu o reconhecimento como atriz.

Em 1984 começou a namorar o humorista Jô Soares. O romance durou dois anos. Casou com o ator e modelo Alexandre Frota em dezembro de 1986 e com ele permaneceu até 1989. Foi casada durante 17 anos com o também ator Edson Celulari, por quem se apaixonou durante as gravações da telenovela Deus nos Acuda, na qual faziam par romântico em 1992. Os dois anunciaram a separação no dia 26 de julho de 2010, de forma amigável.

No inicio do ano de 1997, com 4 anos de casamento, Edson e Cláudia, tiveram o filho Enzo. Cláudia foi convidada para fazer a vampira Mina da novela O Beijo do Vampiro, quando estava grávida pela 2ª vez da filha Sophia.[8] O autor usou a gravidez da atriz e a inseriu na história de sua personagem. Mina daria à luz no capítulo 109, no ar em 30 de dezembro de 2002, uma segunda-feira. Cláudia, então, deixou a trama e teve Sophia no início de 2003. Depois retornou à novela só nos últimos capítulos para finalizar o desfecho da personagem Mina.

Claudia atuou como Donatela Fontini da novela A Favorita, uma mulher que é acusada de um crime que a sua ex-melhor amiga Flora (Patrícia Pillar) cometeu. Foi sua primeira protagonista no horário nobre.[9] Seu sofrimento era tão grande na história que causou comoção nacional.

Em 2010, a atriz participou da novela "Ti Ti Ti" como a madame Jaqueline.

Atualmente interpreta Lívia Marini na novela Salve Jorge como a uma das vilãs da trama, Lívia é uma mulher sofisticada, estilosa e inteligente, acima de qualquer suspeita. O que fica na sombra é a atividade de agenciadora para tráfico de pessoas.