terça-feira, 22 de novembro de 2011

Bailarino de 18 anos é aposta de Claudia Raia no teatro musical

Em cartaz em São Paulo desde outubro, o musical “Cabaret”, produzido e estrelado por Claudia Raia, tem tido boa recepção de público e crítica. Um dos trunfos do espetáculo é a revelação de Mateus Aquino, bailarino de 18 anos que tem, agora, a primeira experiência profissional. “A Claudia Raia é uma mãe mesmo. Cuida de todo mundo”, conta Mateus.

Na apresentação da peça para a imprensa, em meados do mês de estreia, a atriz rasgou-se em elogios. “Ele é um menino que é uma faísca, ele é tudo na vida, um grande ator” disse, antes de completar: “já falei para ele: ‘quero te tornar o melhor ator de teatro musical do país'

Segundo Mateus, a simpatia entre os dois foi imediata. “A Claudia começou muito nova, então, desde o começo ela se identificou um pouco comigo porque nossas histórias são parecidas. Na minha audição, quando eu consegui o papel, ela disse: ‘a gente adorou sua energia, continua sempre com isso’”.


Apesar ter tido com "Cabaret", aos 17, a estreia no circuito profissional, Mateus tem a vida ligada à arte desde pequeno. “Quando eu era bem menino eu gostava de mágica e a minha família sempre abraçou muito a arte. Meu pai e meu irmão tocam instrumentos e minha mãe fez teatro. Sempre me interessei”.



Aos dez anos começou com as primeiras aulas em Fortaleza – Mateus é natural de Florianópolis. Depois, com 14 anos, vivendo em Brasília, ao estudar especificamente o teatro musical, decidiu seu futuro. “No início eu não tinha muita certeza do que eu queria, mas, quando vi que dava, sim, para ganhar a vida desta forma, não tive mais dúvidas de que era isso mesmo que eu queria”.

Em cartaz há quase um mês, o bailarino ainda se recorda vividamente do momento em que foi chamado para subir ao palco pela primeira vez com o espetáculo. “Na primeira noite rolou um frio forte na barriga antes de entrar em cena, mas, mais do que nervoso, eu estava muito ansioso, feliz e animado”.

Segundo Mateus, os minutos passados em cena são sempre especiais. “Meus melhores momentos de vida são quando eu subo no palco. Eu me esqueço de tudo, me sinto muito realizado com a arte”.

Por enquanto, reconhecimento na rua, só quando morava em Brasília e participava de espetáculos menores. Em São Paulo, com “Cabaret”, Mateus confessa ainda conseguir se manter no anonimato. “O meu personagem é um garoto nazista, eu uso uma peruca loira. Então fica difícil me reconhecerem”.


Sempre estudando e se aprimorando em diversos tipos de dança: jazz, sapateado e balé são alguns deles, Mateus sonha com uma carreira de sucesso. “Se eu vou ou não ser (a próxima grande estrela dos musicais) eu não sei, mas tenho muita vontade de que isso aconteça e vou me esforçar muito”, garante, antes de confessar seu maior receio: “tenho medo de deixar passar uma oportunidade boa e, principalmente, de não ser feliz, de não me realizar”.

Para os adolescentes que pensam em seguir carreira na área, o bailarino dá a dica: aproveite o tempo livre para aprimorar suas habilidades. “Tem que estudar. O mercado está crescendo e tem muita gente nova. Tem que aproveitar a idade e fazer o máximo de coisas possível.”

Apenas não espere que tudo aconteça de uma hora para a outra. Dependendo da idade em que se começa, conseguir trabalho pode ser complicado. “Com 14 anos é difícil porque você não é criança, mas também não é adulto. Tem que estudar para quando chegar a hora, você estar preparado”, finaliza.


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Seu primeiro trabalho profissional foi aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes. Aos 11 anos fez um tratamento para controlar o excesso de crescimento; aos 13 anos de idade já estava com 1,70 metro de altura, e isto a fazia se considerar "desengonçada"

No início de carreira de bailarina dançou profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa para estudar balé em Nova York e ficou lá por 4 anos. Estreou aos 17 anos na televisão brasileira como a personagem Carola, contracenando com o ator Jô Soares no quadro "Vamos Malhar" do programa Viva o Gordo, na Rede Globo.

Aos 15 anos de idade participou da versão brasileira do musical A Chorus Line, fazendo o papel de Sheila, uma personagem dezoito anos mais velha. Em 1984 posou pela primeira vez para a edição brasileira da revista masculina Playboy, ainda com o nome de Maria Cláudia. Posou novamente em 1985 e 1986, já como Cláudia Raia.

Em 1987, fez a feirante Tancinha da novela Sassaricando e depois em 1988, surpreendeu como a presidiária Tonhão, no quadro "As Presidiárias", no programa TV Pirata. O enorme sucesso das personagens lhe garantiu o reconhecimento como atriz.

Em 1984 começou a namorar o humorista Jô Soares. O romance durou dois anos. Casou com o ator e modelo Alexandre Frota em dezembro de 1986 e com ele permaneceu até 1989. Foi casada durante 17 anos com o também ator Edson Celulari, por quem se apaixonou durante as gravações da telenovela Deus nos Acuda, na qual faziam par romântico em 1992. Os dois anunciaram a separação no dia 26 de julho de 2010, de forma amigável.

No inicio do ano de 1997, com 4 anos de casamento, Edson e Cláudia, tiveram o filho Enzo. Cláudia foi convidada para fazer a vampira Mina da novela O Beijo do Vampiro, quando estava grávida pela 2ª vez da filha Sophia.[8] O autor usou a gravidez da atriz e a inseriu na história de sua personagem. Mina daria à luz no capítulo 109, no ar em 30 de dezembro de 2002, uma segunda-feira. Cláudia, então, deixou a trama e teve Sophia no início de 2003. Depois retornou à novela só nos últimos capítulos para finalizar o desfecho da personagem Mina.

Claudia atuou como Donatela Fontini da novela A Favorita, uma mulher que é acusada de um crime que a sua ex-melhor amiga Flora (Patrícia Pillar) cometeu. Foi sua primeira protagonista no horário nobre.[9] Seu sofrimento era tão grande na história que causou comoção nacional.

Em 2010, a atriz participou da novela "Ti Ti Ti" como a madame Jaqueline.

Atualmente interpreta Lívia Marini na novela Salve Jorge como a uma das vilãs da trama, Lívia é uma mulher sofisticada, estilosa e inteligente, acima de qualquer suspeita. O que fica na sombra é a atividade de agenciadora para tráfico de pessoas.