segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Claudia Raia sobre Gianecchini: “Eu sapateava e cantava para ele no hospital” !


No momento em que Reynaldo Gianecchini – Giane para os amigos – se sente, pela primeira vez, curado do câncer linfático, após um autotransplante de medula óssea, sua amiga mais próxima durante todo o tratamento, Claudia Raia, quebra o silêncio que se impôs e, a pedido do ator, fala abertamente sobre a experiência rica a seu lado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. E a torcida por sua cura.

“Aprendi demais com a postura do Giane diante da doença. Sei que minha missão na vida, todos esses meses, desde agosto do ano passado, passou a ser diverti-lo. Mas quem se beneficiou mais fui eu. Ele é um guerreiro com uma serenidade que não é deste planeta”.

A revista ÉPOCA que está nas bancas publica uma conversa minha com Giane de duas horas e meia, em seu apartamento nos Jardins, sobre todo o processo de superação e fé do ator, até seu “renascimento” com o transplante. Aproveito para compartilhar com vocês, no 7×7, o depoimento emocionado e exclusivo da Claudia Raia, em primeira pessoa.


“É uma relação muito forte a nossa. Parece coisa de outras vidas. Começou na novela Belíssima, do Silvio de Abreu, no fim de 2005. Acho que esse papel do mecânico Pascoal (foto a cima) foi um divisor de águas. Eu fazia a Safira. Tivemos uma química ótima. E era uma comédia, a primeira da trajetória do Giane."

A partir daí, ele não teve receio de interpretar mais nada. É difícil ser bonito como o Giane é e decidir ser ator. As pessoas perseguem muito. Depois do Pascoal, ele ficou desprovido de qualquer formato de galã. Iniciamos uma grande amizade. Nós dois somos do interior. Temos o mesmo tipo de criação. Adoro a mãe dele, dona Heloísa, um dos melhores seres humanos que conheci, uma deusa."

“Quando o Giane foi diagnosticado com câncer, no finalzinho de julho do ano passado, estávamos para trabalhar juntos de novo. Eu tinha tido a ideia de chamá-lo para o musical Cabaret. O (Miguel) Falabella, diretor, também achou que o papel era a cara dele. O Giane tem muitos talentos que as pessoas não conhecem. Tem uma bela voz, é um barítono. Ia voltar a estudar dança. A gente estava muito feliz. Os personagens do musical precisavam dessa química que nós já tínhamos experimentado na televisão. É tão confortável ter intimidade no palco."



Eu já andava meio preocupada com ele, sempre com alergia, gânglios, uma febrezinha. Dois dias antes de começarem os ensaios do Cabaret, eu estava num evento em São Paulo à tarde. Meu celular tocou e era o Giane: “Claudinha, você pode falar? Tenho uma coisa pra te contar. Eu estou com câncer”.
“Eu tive um pré-desmaio. O telefone continuou na minha mão mas eu ia cair, alguém me segurou. Tive uma ausência da realidade. Eu não sabia até então quanto eu o amava. Mas amava 10 vezes mais. O Giane disse: “Calma”. É inacreditável. Como assim ele tentar me acalmar? Ele não é daqui, juro, não é deste planeta. “Calma, vai dar tudo certo”, insistia ele. “Estou no Sírio, internado”.


“Bom, eu entrei no hospital e tenho a sensação de que nunca mais saí. Eu dormia ali, não vinha para casa nos primeiros dias. Era finalzinho de julho. Cheguei e ele estava meio escondido, cheio de gânglios saltados no rosto, na cabeça. Primeiro ouvi ele dizer: “Vou aparecer, viu? E você não grita”. Pode? Acho que minha missão é diverti-lo. Sempre foi assim, a gente se diverte horrores. Ia ao hospital duas vezes por dia, antes de ensaiar e depois do ensaio.

“Esse menino é um guerreiro como poucas vezes se viu. Ele supera a função humana. Eu estive com ele todos os dias e eu não vi ele esmorecer um minuto. Não vi o Giane de mau humor. Nem se cansar. Nem irritado. Impressionante a certeza que ele tinha da cura. A certeza de que ele precisava passar por aquilo. Eu aprendi demais do lado dele. Eu tenho 45 anos e acho que não aprendi na vida o que aprendi com ele nesses últimos oito meses.


“Não é só por ele estar doente nem porque amo ele. O Giane esteve presente em todos os momentos de composição de minha personagem no Cabaret. Eu dançava pedaços de coreografia no hospital. Ele perguntava sobre os ensaios, pedia que eu cantasse. O material fotográfico levei todo para ele ver. E ouvia suas opiniões e críticas: talvez aqui, talvez ali fosse melhor assim.




“Ele fugiu dos médicos, contrariou a dra Yana, maravilhosa, para ir no ano passado ao ensaio do musical no Espaço Chaim. Ele foi de máscara. Eu botei um sofá, o Giane ficou todo constrangido porque todo mundo o aplaudia, contente de ele estar ali. No primeiro mês de ensaio, eu estava presente de corpo mas não fui, você entende? Eu não estava inteira ali, eu não queria substituí-lo, porque achava que podia não ser câncer. Depois de um mês, todo mundo numa torcida louca, ficou claro que não dava.
“É tão simbiótica nossa relação que, quando eu fiquei “para sempre” no Sírio, eu perdi a voz durante três semanas. Eu ia ensaiar sem voz o musical. E dizia ao Giane no hospital: “Você só não me manda embora daqui”. É como eu tivesse que ir lá realimentá-lo.

“Vi ele passar por coisas inacreditáveis. Na UTI, quando ele quase morreu (no início, antes da quimioterapia, quando a colocação de um cateter perfurou acidentalmente sua veia). A pressão do Giane desceu a 3. Dona Heloísa (a mãe) e eu chegamos às 3h da manhã. Eu fiz o (dr Raul) Cutait sair do centro cirúrgico para explicar. Giane estava transfigurado. Eu falei: “Credo, você está com a boca inchada, maior do que a da Aline Moraes, parece a Angelina Jolie”. Eu sapateava, fazia loucuras para ele rir.


“Giane tem muitos amigos. Todos estavam presentes da maneira que podiam. Eu tive a sorte de poder estar com ele. A segunda vez que eu ia era depois de meia-noite. Eu sempre fugia da imprensa, entrava e saía pela porta dos fundos do Sirio.
“E depois aconteceu a coisa do pai dele. Ele me disse ao telefone: “Meu paizinho partiu, mas foi lindo, cantei a música Nossa Senhora do Roberto Carlos, o quarto dele estava todo branco”. E emendou: “Como foi seu ensaio?” Eu dizia que isso não tinha a menor importância mas ele queria participar de tudo, da vida.
“A gente passou a conviver com muita gente bacana, crianças espetaculares, uma menina de 10 anos que tem leucemia há oito. A minha vida inteira eu ajudei o Hospital do Câncer do Rio de Janeiro, eu animava as crianças, contava histórias. Depois que tive meus filhos, parei. Mas lá estava eu de volta, animando o Giane. A vida é muito louca.

“Sua cura é um milagre. Ele foi muito ajudado espiritualmente. É pelo merecimento. Ele tem uma conexão direta com Deus. Medita quando acorda. Estivemos juntos na corrente Bezerra de Menezes. Eu falei, “Giane, você está prestando um serviço tão importante para as pessoas”. A figura de um homem vencedor, bonito, saudável, que tem câncer e briga para viver. A mensagem que fica é que tudo é possível. Ele sempre repetia a frase: amanhã é um outro dia.
“Agora, a gente tem planos de viajar juntos para celebrar. Tenho uns intervalinhos no trabalho. Quero muito que ele faça um musical. Ele vai voltar a estudar canto e balé. Mas agora é um momento frágil, ele renasceu em fevereiro. Se não é a gente para dar uma travada, o Giane já estaria indo para o Rio, para a praia.


“Às 7h da manhã ele me ligou em janeiro para dizer que o transplante de medula tinha dado certo. Ele disse: “Você é a primeira a saber que estou curado”. Era um chororô no telefone. Eu não pude ir logo porque eu estava com gripe. Depois melhorei e entrei com luva, máscara, tudo. Comprei uma torta de nozes que ele adora, “Amor aos pedaços”. A gente cantou parabéns. E noutro dia ele esperou eu sair do teatro para a gente ir a um restaurante japonês, porque ficou muito tempo sem poder comer nada cru.


“É muito bom estar do ladinho dele. É muita alegria. Essa guerra está ganha porque ele merece!”




Fonte: Revista Época

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ingressos para sessões de 'Cabaret' em Paulínia, SP, estão à venda

Após temporada de sucesso em São Paulo, o musical 'Cabaret' faz curta temporada em Paulínia, interior de São Paulo. As sessões serão realizadas entre 8 e 11 de março no Theatro Municipal de Paulínia 'Paulo Gracindo'.

Sob a direção artística de José Possi Neto e versão de Miguel Falabella, a montagem brasileira desta produção da Broadway traz a atriz Cláudia Raia ao papel de protagonista. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro, pontos comerciais e pela internet por entre R$ 40 e R$ 140.


No palco, a versão brasileira conta com elenco de 21 atores e orquestra, com regência da maestrina Beatriz de Luca, composta por 14 músicos. Enquanto o maestro Marconi Araújo assina a direção musical e vocal do espetáculo, o bailarino Alonso Barros foi responsável pelas coreografias. A equipe se completa com figurinos de Fábio Namatame, iluminação de Paulo César Medeiros e cenários de Chris Aizner e Renato Theobaldo.

A trama de 'Cabaret' conduz a plateia ao Kit Kat Club, boate chinfrim instalada em Berlim, na década de 30. Naquele palco decadente habita o relacionamento entre a inglesa Sally e escritor norte-americano Cliff Bradshaw. Inspirado no livro de Christopher Isherwood, o musical que estreou há 45 anos tem texto de Joe Masteroff, música de John Kander e letras de Fred Ebb.

Vendas

Os ingressos estão à venda por entre R$ 40 e R$ 140 na bilheteria do Theatro Municipal (Avenida José Lozano Araújo, 1551, Parque Brasil 500, em Paulínia) e no site Ingresso Rápido. Informações: (19) 3933-2140.

Sessões

As sessões serão realizadas entre 08/03 (quinta) e 11/03 (domingo): quinta e sexta, às 21h; sábado, às 17h30 e 21h30; e domingo, às 18h.


ATENÇÃO moradores de Paulinia, NÃO PERCAM!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Conheça melhor o novo par de Claudia Raia, Jarbas Homem de Mello


Mais um casal se forma nos bastidores do teatro. Contracenando juntos no musical "Cabaret" - em cartaz até o dia 3 de março em São Paulo - desde outubro, Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello assumiram oficialmente, num camarote da Sapucaí, o romance.

Desde o fim do ano passado pipocam rumores de que eles estariam juntos. No espetáculo, ele faz o mestre de cerimônias - pelo qual concorre ao prêmio Shell de melhor ator -, e Claudia, uma cantora de cabaré que se apaixona por um escritor, papel de Guilherme Magon, que chegou a ser apontado como par da atriz no ano passado.

Desconhecido do grande público, Jarbas é famoso apenas no mundo dos musicais. Aos 42 anos, o gaúcho de Novo Hamburgo tem mais de duas décadas de carreira teatral e já atuou nos espetáculos mais badalados do gênero, como "Les Misérables" (2001), "O Fantasma da Ópera" (2005) e "Zorro" (2010), desde que se mudou para São Paulo, em 1994, onde investiu em aulas de canto, balé clássico, flamengo e sapateado.


Em 2009, Jarbas conheceu Claudia. Eles contracenaram juntos pela primeira vez no musical "Pernas Pro Ar", protagonizado pela atriz. Em entrevista à revista "Veja São Paulo" desta semana, Raia rasga elogios ao trabalho de Jarbas, seu novo namorado: "Sabia que ele era o único profissional no Brasil capaz de fazer o papel, porque ele não se limita à técnica e tem uma vivência para enriquecer o personagem".

Experiência na TV ele tem pouca. É atualmente jurado do programa "Se ela dança eu danço", do SBT. Em 2007, Jarbas atuou na novela "Dance dance Dance", da Band.

Claudia, de 45 anos, se separou do ator Edson Celulari em julho de 2010, depois de 17 anos de casamento. Desde então, é o primeiro namorado oficial da atriz.




Fonte: Ego

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Novo amor? Claudia Raia aos beijos na Sapucaí


Mais Fotos de Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello na Sapucaí







Claudia Raia assume romance na Avenida


Depois das notícias de que tinha encontrado um novo amor após a separação de Edson Celulari, Claudia Raia resolveu assumir o romance com o ator Jarbas Homem de Mello, seu parceiro no musical "Cabaret". A atriz foi flagrada aos beijos com o ator em um camarote durante os desfiles do Rio dessa segunda-feira.

Em entrevista à revista "Caras", a atriz ainda não confirma o namoro, mas não esconde que vivem um romance. "A vida é feita de selinhos. O Jarbas é uma pessoa que eu amo, além de ser um grande talento”, disse Claudia à publicação.

O casal está em cartaz em “Cabaret”, musical produzido pela atriz e que segue com casa cheia em São Paulo.

Amor: Claudia Raia aos beijos na Sapucaí


Claudia Raia está curtindo seu carnaval em grande estilo e em ótima companhia. Um ano e meio após a separação de Edson Celulari, a atriz surge aos beijos com Jarbas Homem de Mello.


Claudia Raia (45) pode ter encontrado um novo amor. O sortudo? Jarbas Homem de Mello, que divide o palco do musical Cabaret com a estrela. O casal chegou juntinho ao Camarote na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, para assistir aos desfiles no espaço mais disputado do Sambódromo. Linda e exibindo o corpo escultural de sempre, Claudia escolheu uma minissaia justíssima dourada e preta e um salto vermelho para compor seu look.


A atriz, que no ano passado foi o destaque da Beija-Flor e desfilou na comissão de frente da escola, dançou e trocou beijos com o ator. "A vida é feita de selinhos. O Jarbas é uma pessoa que eu amo, além de ser um grande talento, indicado ao Prêmio Shell de melhor ator por Cabaret. Estou muito orgulhosa", contou ela. "São amores que a gente vai fazendo na vida". Mas será que vai sair namoro? "Quem sabe?", disse.



Fonte

sábado, 18 de fevereiro de 2012

JustTV Folia - Desfile Claudia Raia - Vai-Vai





Cláudia Raia estreou no Carnaval de São Paulo esbanjando beleza, simpatia e energia, como destaque


Atual campeã do carnaval paulistano, a Vai-Vai animou o sambódromo paulistano homenageando as mulheres trabalhadoras, que brilha, batalham e escrevem a história de nosso país.

A escola levou mulheres que brilham para a avenida, e para contar a sua história, usou muitas cores, luzes e nomes ilustres para a avenida. Eva, Tarsila do Amaral, Maria Bonita, Chica da Silva, Carmen Miranda, Lygia Fagundes Telles, Irmã Dulce, Tia Anastácia, Zilda Arns e até a presidente Dilma Rousseff foram lembradas durante o desfile da tradicional escola paulistana.


O carro das mulheres nas artes trouxe Cláudia Raia estreou no Carnaval de São Paulo esbanjando beleza, simpatia e energia, como destaque.


Fonte: Blog Atriz Claudia Raia

Seu primeiro trabalho profissional foi aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes. Aos 11 anos fez um tratamento para controlar o excesso de crescimento; aos 13 anos de idade já estava com 1,70 metro de altura, e isto a fazia se considerar "desengonçada"

No início de carreira de bailarina dançou profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa para estudar balé em Nova York e ficou lá por 4 anos. Estreou aos 17 anos na televisão brasileira como a personagem Carola, contracenando com o ator Jô Soares no quadro "Vamos Malhar" do programa Viva o Gordo, na Rede Globo.

Aos 15 anos de idade participou da versão brasileira do musical A Chorus Line, fazendo o papel de Sheila, uma personagem dezoito anos mais velha. Em 1984 posou pela primeira vez para a edição brasileira da revista masculina Playboy, ainda com o nome de Maria Cláudia. Posou novamente em 1985 e 1986, já como Cláudia Raia.

Em 1987, fez a feirante Tancinha da novela Sassaricando e depois em 1988, surpreendeu como a presidiária Tonhão, no quadro "As Presidiárias", no programa TV Pirata. O enorme sucesso das personagens lhe garantiu o reconhecimento como atriz.

Em 1984 começou a namorar o humorista Jô Soares. O romance durou dois anos. Casou com o ator e modelo Alexandre Frota em dezembro de 1986 e com ele permaneceu até 1989. Foi casada durante 17 anos com o também ator Edson Celulari, por quem se apaixonou durante as gravações da telenovela Deus nos Acuda, na qual faziam par romântico em 1992. Os dois anunciaram a separação no dia 26 de julho de 2010, de forma amigável.

No inicio do ano de 1997, com 4 anos de casamento, Edson e Cláudia, tiveram o filho Enzo. Cláudia foi convidada para fazer a vampira Mina da novela O Beijo do Vampiro, quando estava grávida pela 2ª vez da filha Sophia.[8] O autor usou a gravidez da atriz e a inseriu na história de sua personagem. Mina daria à luz no capítulo 109, no ar em 30 de dezembro de 2002, uma segunda-feira. Cláudia, então, deixou a trama e teve Sophia no início de 2003. Depois retornou à novela só nos últimos capítulos para finalizar o desfecho da personagem Mina.

Claudia atuou como Donatela Fontini da novela A Favorita, uma mulher que é acusada de um crime que a sua ex-melhor amiga Flora (Patrícia Pillar) cometeu. Foi sua primeira protagonista no horário nobre.[9] Seu sofrimento era tão grande na história que causou comoção nacional.

Em 2010, a atriz participou da novela "Ti Ti Ti" como a madame Jaqueline.

Atualmente interpreta Lívia Marini na novela Salve Jorge como a uma das vilãs da trama, Lívia é uma mulher sofisticada, estilosa e inteligente, acima de qualquer suspeita. O que fica na sombra é a atividade de agenciadora para tráfico de pessoas.