quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Claudia Raia está em filme sobre o Rio Grande do Sul


Claudia Raia ainda está nos palcos com o espetáculo “Pernas Pro Ar” e já tem outro projeto a vista. Ela foi convidada pelo cineasta Ricardo Zimmer para participar de seu próximo longa-metragem, “A Fronteira de Sangue”.“Com Claudia Raia, mais tarde para uma reunião de sua participação no meu próximo longa... ossos do ofício!!!” escreveu Ricardo em seu Twitter no dia 15 de dezembro. Dois dias depois, ele voltou a falar sobre o assunto. “Já penso no meu outro longa em pré-produção: A Fronteira de Sangue”.Trata-se de um filme de época que faz uma releitura da vida dos gaúchos em 1923. O cineasta já visitou Santo Augusto e Três Passos, cidades do Rio Grande do Sul candidatas à locação. Pode ser que Luciano Szafir também faça parte do elenco. “Zsafir me ligou, vamos marcar reunião para o próximo filme que já começo em seguida... A Fronteira de Sangue.”

Claudia Raia se prepara para estrear em longa

Ricardo Zimmer, Oscar Dias e Claudia Raia
Claudia Raia fará parte do filme A Fronteira de Sangue, projeto do cineasta Ricardo Zimmer e do produtor Oscar Dias. O longa faz uma releitura da realidade da vida gaúcha de hoje com a rivalidade ocorrida na última revolução, em 1923, em que a divergência de pensamentos fomentou a violência, a marca do horror e da propagação de ideias radicais. ''Temos orgulho de poder trabalhar com a Claudia, ela é uma atriz incrível. Não vejo a hora de começar a pôr a mão na massa'', diz Oscar Dias.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Rumo a Europa


Claudia Raia, Edson Celulari e os filhos, Enzo e Sophia, embarcaram para a Europa onde estão aproveitando o de fim de ano. Na volta, ambos têm trabalho no teatro.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz aniversario Aline Moraes



Aline Cristine Dorelli de Magalhães Moraes nasceu em Sorocaba no dia 22 de dezembro de 1982. È uma atriz e modelo brasileira.
Seu prenome, Aline, é escrito com apenas uma letra n. O segundo n foi acrescentado por influencia da numerologia.
Atualmente, a atriz está em Viver a Vida, novamente na faixa das 21h, onde interpreta a modelo Luciana, filha de Marcos (José Mayer) e rival de Helena (Taís Araujo) , nova namorada de seu pai.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Sofia, filha de Claudia Raia e Edson Celulari, chegou parecendo uma mocinha, de vestido azul, sapatilha preta e cabelos presos.






A modelo Fernanda Tavares, mulher de Murilo Rosa, apareceu com o pequeno Lucas. Boninho levou a mulher, Ana Furtado, a filha Isabela e mais uma sacola enorme de presente para Noah. Luciano Huck deixou Angélica em casa e levou Joaquim e Benício para festa.

Noah, filho de Dani Winits e Cássio Reis, comemora aniversário em circo




Para celebrar seus dois anos, Noah – filho dos atores Danielle Winits e Cássio Reis – fez questão de escolher o lugar de sua festa: o Circo da Babilônia, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O pequeno entrou mesmo no clima da bagunça: vestido de palhaço, ele parecia encantado com os balões e personagens circenses que deram um toque de magia para seu aniversário.
O local ainda recebeu o nome do menino. “Circo do Noah”, e está previsto uma apresentação do palhaço Topetão no local.
Os pais, Danielle e Cássio, também estavam muito animados. Para uma comemoração tão importante como esta, os dois convidaram cerca de 60 crianças carentes, que fazem parte de três diferentes ONGs que recebem o apoio do casal.
No lugar dos presentes, os convidados tiveram de levar mantimentos e brinquedos para as crianças ajudadas pelas ONGs.
Muitas personalidades foram parabenizar o pequeno Noah, como a jornalista Glória Maria, que chegou acompanhada das filhas adotivas Maria e Laura. Além da jornalista, Betty Baumgarten, mulher de Rodrigo Lombardi, levou o pequeno Rafael. Os gêmeos de Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, João e Francisco, chegaram com as babás. A apresentadora chegou um pouco depois para encontrá-los. Joana Prado e Vitor Belfort levaram os três herdeiros e mais um amiguinho.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Mulher Maravilha-jornal Zero Hora (RS) 13/12/09




“Minha família, além de obesa, é diabética. Portanto, eu não como doce. Mas amo carne vermelha” “O seguro de US$ 1 milhão das minhas pernas durou um ano e meio.Depois, ninguém mais dava R$ 0,50 por elas. Hoje, estão mais inseguras do que nunca” “Sou uma atriz que ousa, que tenta abrir aquela porta que está fechada. Meu objetivo é tornar o musical um gênero popular no Brasil”
A performance artística de Claudia Raia, a elasticidade, a capacidade de cantar, dançar e atuar por duas horas sem intervalo em um musical não é novidade. Afinal, já são 10 ao longo de 26 anos de carreira. Mas é preciso admitir que, a cada novo espetáculo, a desenvoltura da atriz impressiona. É como se o tempo não passasse para ela. É como se deparássemos com uma mulher de outro mundo, uma mulher-maravilha, uma super-heroína.
São definições que podem ser empregadas em todos os aspectos de sua vida. Além de atriz ímpar no cenário artístico brasileiro, Maria Claudia Motta Raia, 43 anos em 23 de dezembro, desempenha com maestria os papéis de mãe (de Enzo, 12 anos, e Sophia, 6) e esposa dedicada do ator Edson Celulari.
Está cada vez mais arrojada e ambiciosa – atributos, aliás, que a levaram a conceber o espetáculo Pernas pro Ar, que estreou há três semanas em Ribeirão Preto, passou por Recife, São Paulo e chega agora a Porto Alegre para duas apresentações, nos dias 15 e 16 de dezembro, no Teatro do Bourbon Country.
Com argumento de Luis Fernando Verissimo, texto de Marcelo Saback e direção de Cacá Carvalho, o espetáculo coloca Claudia Raia em cena como a dona de casa Helô, uma mulher comum que nada mais faz do que viver uma vidinha entediante e sem sobressaltos. Chega o dia, então, em que suas pernas se revoltam e partem em busca de aventuras – à sua revelia e para seu desespero.
A concepção do musical, o treinamento físico que ele exigiu, a rotina diária de exercícios e a compensação de todo esse esforço, Claudia contou a Donna na entrevista a seguir.
Donna – Você há de concordar que fazer turnê com três carretas, 25 integrantes no palco, uma orquestra em cena e 50 pessoas trabalhando na equipe não é tarefa fácil. Mas você vai lá e faz. O que te move?
Claudia Raia – Justamente o fato de querer fazer algo que ainda não foi feito, algo que me estimule, que me impulsione. Meu objetivo sempre foi fazer as pessoas entenderem o que é um musical da Broadway, já que nós não temos essa cultura. E não temos por falta de oportunidade, já que o Brasil é um país essencialmente musical, e interesse da população é o que não falta.
Donna – Você se sente como porta-voz dessa categoria, a artista que prova que é possível fazer e excursionar com musicais pelo Brasil?
Claudia – Não sei se porta-voz, mas acho que sou uma artista que ousa, que tenta abrir aquela porta que está fechada. Como o musical é um estilo engessado pela sua própria grandeza, as produções acabam não saindo do eixo Rio-São Paulo. Meu objetivo é torná-lo um gênero popular. Fiz uma parceria como o Ministério da Cultura para oferecer ingressos a preços mais acessíveis.
Donna – Conseguiu viabiliazar o projeto?
Claudia – Estamos trabalhando nisso. Estamos buscando fazer alianças com prefeituras e governos de Estado para, após a temporada do espetáculo nos teatros, conseguir apresentá-lo em praça pública, em lugares abertos e de graça para a população carente. No Rio de Janeiro e em Belém do Pará, já conseguimos viabilizar esse projeto.
Donna – Essa preocupação social é algo recente na sua vida?
Claudia – Não, sempre foi. Eu sempre estive engajada em projetos sociais. É que eu não faço estardalhaço. Quando você ajuda, você ajuda e pronto. Não precisa dizer que está ajudando. Eu animei durante anos as crianças do Hospital do Câncer, ajudo há anos várias instituições, entre elas a Casa dos Artistas. Só que ninguém sabe, e eu não divulgo. Este projeto eu só divulgo porque minha intenção é aproveitar as temporadas nas cidades para ministrar workshops e formar equipes, descobrir novos talentos, revelar bailarinos, compositores que devem estar escondidos pelos cantos desse país.
Donna – Você é uma atriz ambiciosa. Em Pernas pro Ar, utiliza uma tecnologia que propicia uma cenografia virtual projetada em três dimensões por nove projetores e 12 computadores. O fato de ser Claudia Raia ajuda na viabilização de projetos?
Claudia – Não (risos). Às vezes, atrapalha. Fica mais caro do que para uma pessoa normal, infelizmente. Olha, eu admito que já consegui alguns patrocínios na minha vida, mas nunca fui tão bem recebida pelas empresas como desta vez.
Donna – Por quê?
Claudia – Porque é um projeto diferente, muito ousado e pensado para ser apresentado no Brasil inteiro. Os patrocinadores estão cansados de ficarem restritos ao eixo Rio-São Paulo. Eles sabem que tem um país inteiro carente de cultura. Pernas pro Ar será percorrerá de Porto Alegre a Manaus. E isso agrada bastante os patrocinadores.
Donna – “Nunca acreditei no meu talento, se é que o tenho. Sempre fui atrás do meu trabalho com empenho”. Você ainda se reconhece nessa frase?
Claudia – Completamente. O Miguel (Falabella) me disse: “Você é uma pessoa completamente obsessiva, é a 14ª vez que você está repetindo o mesmo pedaço da música”! E eu respondi: “Pois é. Para você pode ser fácil, mas para mim não é”. Tudo na minha vida é muito lutado. Em uma ou duas vezes, eu não consigo atingir meu objetivo. Preciso lutar muito para obter um resultado que considero viável.
Donna – Pensamento de perfeccionista.
Claudia – Pois é, eu sou. E digo mais: mesmo ensaiando a quantidade de horas que eu ensaio e sendo obcecada, como dizem que eu sou, a chance de dar errado ainda é enorme. Eu costumo dizer que, para fazer musical, você precisa ter três cérebros: um para canto, outro para dança e o terceiro para representação. São três coisas completamente diferentes e incompatíveis. Ou você luta muito para poder ter um resultado médio nesses três quesitos, ou então você faz mal – por mais talentosa que você seja. Acredito piamente que 80% é trabalho, e 20% é talento – e que uma pessoa com menos talento cresce mais do que uma pessoa talentosa. Tudo é questão de trabalho, repetição, insistência. E perfeccionismo mesmo.
Donna – Sua rotina de exercícios foi intensificada para esse espetáculo?
Claudia – Fiz muita aula. Aula, aula, aula de balé. É algo que tenho que fazer sempre – e muito. Toda vez que estou envolvida em um musical, faço um treino aeróbico que mistura exercício com canto. Eu treino cantando, na esteira ou no transport. Eu corro cantando. São treinos que fui desenvolvendo para ter fôlego para cantar e dançar.
Donna – Você odiava corrida...
Claudia – (Interrompendo) Eu odeio! Eu odeio com todas as minhas forças, mas é o mal necessário. Se eu não faço esse treino três vezes por semana, imediatamente eu fico mais ofegante em cena.
Donna – Por trás dessa sua imagem perfeita, existe alguma coisa que você não goste em você?
Claudia – Qual imagem perfeita? (risos) Você está sendo generosa, e eu não compartilho da sua opinião. Eu vou fazer 43 anos e acho que estou bem para a minha idade. Mas, acima de tudo, estou feliz com ela. Essa é a minha grande virtude nesse momento.
Donna – Você vem de uma família de obesos. Qual sempre foi o seu maior cuidado para não engordar?
Claudia – Minha principal preocupação é que minha família, além de obesa, é diabética. Portanto, eu sou uma pessoa que não come doce. Fui treinada, educada para não comer doce. E não gosto. Tenho muito cuidado com açúcar e com alimentação em geral por esse motivo. A obesidade da minha família vem da diabete, e eu preciso ser vigilante, porque amo comer.
Donna – O quê?
Claudia – Carne vermelha. Eu amo, e como. Mas com moderação.
Donna – Você engordou na época da novela A Favorita. O fato de ser sua primeira protagonista em horário nobre pesou?
Claudia – Acho que foi tudo um pouco. Foi o peso da protagonista, o excesso de trabalho e também uma maneira, acredito que inconsciente, de provar que minha carreira não está ligada à beleza ou à forma física. A personagem Donatella Fontini não precisava da Claudia Raia incrível, vamp, magra. Foi um trabalho de atriz que me exigiu muito, e eu acabei engordando.
Donna – Para uma atriz deve ser libertador constatar que o talento está acima da forma física, não?
Claudia – É isso, sabe? Durante a vida inteira, minha imagem foi aliada à forma física, à beleza. Isso é ótimo, e eu não rejeito, pelo contrário, acho um plus. Mas o gostoso é brincar com isso. Na hora em que preciso da minha altura, da minha exuberância, da minha sensualidade, eu posso usar. Quando não preciso, posso fazer um Tonhão, uma sapatona, que todo mundo acha graça e ninguém lembra da sex symbol. Ser atriz é isso. É claro que pretendo sempre ficar bem com a minha imagem, mas não quero ser refém da beleza e nem da minha juventude, porque ela não será eterna. Não adianta sofrer com isso. Tem que saber administrar.
Donna – Você diz que sua boca e seu abdome são sua melhor genética, mas que vive em guerra com seu bumbum. O que faz para que a lei da gravidade não atue sobre ele?
Claudia – Ah, minha filha... Estou quase colocando um suspensório de bumbum, porque é puxado. Ou, então, andando por aí plantando bananeira (risos).
Donna – Suas pernas seguem seguradas em US$ 1 milhão?
Claudia – Não. Essa história virou uma novela. Não fui eu que fiz o seguro, foi a seguradora que me patrocinava. As pessoas acham que eu segurei minhas pernas em US$ 1 milhão, mas não é verdade. Esse seguro durou um ano e meio. Depois, ninguém mais dava R$ 0,50 por elas. Hoje, minhas pernas estão mais inseguras do que nunca (risos).
Donna – Para uma mulher ativa, acredito que a perspectiva da passagem do tempo e as privações físicas que isso acarreta devam causar algum temor. Você pensa nisso?
Claudia – Não, eu não penso em nenhum tipo de privação, porque tenho uma vida muito saudável e vejo pela frente um futuro muito ativo. Eu vou fazendo as coisas que forem possíveis. Para uma pessoa, como eu, que fez exercício a vida inteira e que vive do exercício, acho bastante improvável que algum malefício físico aconteça.
Donna – Você faz análise como um tratamento preventivo contra coisas que fogem ao seu domínio, como envelhecer. Em que ponto a análise mais tem ajudado?
Claudia – (Pede um minuto para atender o filho Enzo) A análise me ajuda muito a administrar os meus filhos. É muito difícil você ser responsável pela cabeça de uma criança, que nada mais é do que uma tela em branco, como diz o líder espiritual Osho. A maternidade mudou tudo na minha vida. Mudou as prioridades, os valores. A análise me faz entender que eu posso estar errada, posso ter plantado alguma coisa errada na vida deles, mas que a grande sacada é não deixar esse erro enraizar. Plantar errado todo mundo planta, todo mundo erra. O segredo é você perceber a tempo, admitir e corrigir o curso da história.
Donna – A relação de você e Edson com seus filhos é bastante aberta?
Claudia – Completamente. Falamos sobre tudo com eles. E eles ouvem tudo, assimilam, são muito bacanas e calmos. Tudo que fazemos, toda a criação que damos para o Enzo e para a Sophia é muito embasada, muito explicada, muito plantada. Eu e meu marido enfrentamos uma batalha diária pela sanidade mental de nossos filhos. E é compensador perceber que essa luta está valendo a pena.
Donna – Enzo está entrando na fase da pré-adolescência. Como você lida com isso?
Claudia – Enzo está ótimo. É um garoto bacana, muito simples e seguro. Ele fala de tudo com a gente, traz várias questões para discutir em casa. O Enzo é muito amigo, muito querido pelos amigos. É um cara bem legal. Vai ser um homem muito interessante.
Donna – Como você administra dentro de você a ausência em casa exigida pelo seu trabalho?
Claudia – (Interrompe para atender a filha Sophia) Edson é um “pãe” incrível, e a gente troca muito de posição. Quando ele não está, eu estou; quando eu não estou, ele está. E isso facilita muito. Quando me ausento de casa por motivos profissionais, explico a meus filhos que estou indo atrás dos meus sonhos. Essa é a grande mensagem que posso deixar para eles. Lembro que, na época do musical Sweet Charity, quando eu também ficava muito ausente de casa, como agora, tive três dias de folga e levei os dois para o alto de uma pedra, lá em Búzios. Disse a eles que sonhava em fazer esse musical havia 20 anos, que estava tendo, naquele momento, uma grande oportunidade e que estava muito feliz por poder ir atrás desse sonho. No dia da estreia, o Enzo entrou no camarim, me deu um beijo e disse: “Mamãe, meus parabéns. Valeu a pena você ir atrás do seu sonho”. Portanto, posso dizer com certeza que eles entendem a nossa carreira. O fato de verem os pais trabalhando é um grande exemplo para os dois.
Donna – Você e Edson estão juntos há 17 anos e você diz que é resultado da vontade de duas pessoas de estarem juntas. Tem faltado essa vontade hoje em dia aos casais?
Claudia – Eu não posso falar por ninguém, cada casal tem sua história. O que posso dizer é que nossa vontade é o grande motor do nosso casamento, é o que nos move. Nós enfrentamos muitos empecilhos geográficos, muitas vezes não estamos juntos todo o tempo que gostaríamos de estar, mas a gente administra isso muito bem. É essa vontade que faz com que nosso relacionamento esteja vivo por todo esse tempo.
Donna – Edson gostaria de ter seis filhos. E você, vem pelo menos mais um por aí?
Claudia – (Risos) Estamos chegando à conclusão que não vai rolar. Logisticamente, é complicado. Vai ficar para a outra encarnação.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Famosos prestigiam espetáculo de Claudia Raia


Maria Paula e Lúcia Veríssimo




Reynaldo Gianecchini & Cássio Reis
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Em uma noite especial, já em clima de natal, Cláudia Raia fez uma apresentação fechada de seu musical De Pernas Para o Ar no Teatro Bradesco, ontem (9/12/2009) em São Paulo.O objetivo era angariar brinquedos para crianças carentes, e muitos dos famosos que compareceram deixaram sua contribuição embaixo da árvore montada no saguão.

Reynaldo Gianecchini assistiu ao musical acompanhado da avó, Dirce, a quem dispensou enorme carinho, sempre a levando pelas mãos.O ator Cássio Reis ficou pouco tempo no espetáculo, já que estava trabalhando, mas o suficiente para gargalhar, curiosamente, durante a participação de uma atriz loira, vestida de enfermeira, cujos trejeitos lembravam muito os de Danielle Winits, sua mulher.




Fonte: blog Atriz Claudia Raia

domingo, 6 de dezembro de 2009

Claudia Raia faz musical "popular" de até R$ 200


Claudia Raia, 42, sonhou com uma caixa branca que era um microcosmo do universo feminino. O cubo "andava pelo Brasil inteiro, levando teatro para as pessoas". Ao acordar, traduziu a fantasia como "parte de um projeto social, em que eu poderia popularizar o musical, um gênero caro e engessado por seu tamanho".
"Pernas pro Ar", que estreia em São Paulo hoje, de fato injeta bossa num formato que respira rigor e precisão --combinação que é meio caminho para a frieza. A história da entediada dona de casa Helô, que recebe do diabo um ultimato para se reinventar, é contada com as protocolares coreografias, canções, números de sapateado e percussão corporal.
Mas também com entrechos de dramaturgia que remetem ao besteirol e fariam corar os produtores dos ingênuos títulos da Broadway transpostos tal e qual para a cena brasileira.
A questão é o alcance do projeto social associado ao espetáculo. Para por em prática a ideia de "encontrar tribos que não frequentam o teatro", a atriz conta com quatro patrocinadores, que financiam o espetáculo via Lei Rouanet.
A produção não divulga o orçamento, mas se trata de "um empreendimento", como diz Raia, com orquestra ao vivo, 12 bailarinos-cantores-atores em cena, uma tecnologia de projeção inédita no país e uma equipe que soma 50 pessoas.
Até julho do ano que vem, "Pernas" aportará em 17 capitais. Segundo a atriz, ONGs de canto e artes cênicas serão convidadas a assistir a ensaios, e haverá sessões abertas de um making-of do musical. Também estão previstas apresentações gratuitas no pier Mauá, no Rio, e em um hangar de vidro em Belém.
Os ingressos para a minitemporada em São Paulo, entretanto, custam entre R$ 50 e R$ 200. "Tenho ingressos de todos os preços porque preciso sobreviver", afirma Raia.
Pernas, pra que te quero
No enredo do musical, o 1,10 m de pernas de Helô (Raia) rouba o protagonismo da personagem ao criar vida própria e, à revelia da dona, conduzi-la a lugares como um ringue de boxe, um terreiro de macumba e um ônibus lotado. Fora de cena, a atriz reconhece a contribuição delas à sua imagem, mas pondera que "soube aproveitar a beleza como adendo para virar atriz": "Não luto contra isso. É mais uma coisa de que posso brincar.
Quem quiser imaginar que imagine. Mas tampouco quero ser refém dessa imagem." E aproveita para dar sua versão de uma antiga anedota: a de que teria segurado suas pernas por US$ 1 milhão. "Não foi ideia minha, mas de uma seguradora que me patrocinava [no começo dos anos 90]. Jamais faria seguro das minhas pernas."
Veterana em matéria de musicais (estreou no gênero em 86, com "A Chorus Line"), Raia vê três lacunas na produção brasileira contemporânea nesse formato: direção, dramaturgia e composição. "Já temos elenco preparado para manter cinco grandes musicais em cartaz ao mesmo tempo. Também há bons técnicos.Mas ainda faltam diretores e, sobretudo, compositores que escrevam contando histórias.
Acho que o Lenine faria um belo musical. E o Chico [Buarque] tinha de voltar a fazê-los." Vinda de uma sequência de musicais que inclui "O Beijo da Mulher Aranha" (2001) e "Sweet Charity" (2006), a atriz planeja para breve uma incursão pelo "teatro experimental, para 20 pessoas, em que você passa um ano estudando".
Cacá Carvalho, que a dirige aqui e está também à frente da Casa Laboratório, referência no teatro de pesquisa paulistano, poderá mostrar o caminho das pernas.
PERNAS PRO AR
Quando: estreia hoje, às 21h, domingo, às 20h, e dias 10, 11 e 12, às 21hOnde: teatro Bradesco (Bourbon Shopping - r. Turiassu, 2.100, 3º andar, tel. 0/xx/11/3670-4141)Quanto: de R$ 50 a R$ 200Classificação: 14 anos
Fonte: Folha Online

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sophia filha de Claudia Raia rouba a Cena ao fim do musical em SP








Sophia, 6 anos, filha de Claudia Raia, roubou os holofotes e os flashes ao final de Pernas pro Ar, no Teatro Bradesco, São Paulo, na noite dessa quinta-feira (3). A menina separou-se do irmão, Enzo, 12, que estava ao lado da avó materna, dona Odete, 87, foi até a boca da cena e ficou olhando a mãe ser aplaudida.
Quando Claudia pergunta onde estava a filha, ela respondeu "estou aqui". Não deu outra, a menina subiu, curvou-se aos aplausos, posou para fotos e saiu de cena no colo da orgulhosa mãe. "Nem precisa dizer pra quem ela puxou, né?", perguntava Claudia.

Mariana Ximenes enfrenta trânsito para ver estreia de Claudia Raia




Mesmo com o trânsito monstro e a cidade de São Paulo em estado de atenção por conta das chuvas, Cássio Reis e Mariana Ximenes foram prestigiar a estreia de Claudia Raia que estrela o musical "Pernas pro ar", na noite desta quinta-feira, 3, no Teatro Bradesco.Muito apressada, Mariana Ximenes chegou e deu uma breve parada para os fotógrafos e tentou seguir para a área de camarotes, quando foi cercada por uma pequena multidão de jornalistas. A atriz só teve tempo de dizer que pegou muito trânsito e foi para o seu lugar na plateia.Cássio Reis chegou em seguida e comentou rapidamente sobre o título do musical. "A gente tem que ficar de pernas pro ar de vez em quando", brincou ele. Sobre a ausência da mulher, Danielle Winits, o motivo foi coincidente, outra musical que está em cartaz. "Não deu para ela vir por causa do 'Hairspray', que está em cartaz no Rio", justificou.

Claudia Raia recebe agradecimento especial da filha após apresentação































Claudia Raia foi surpreendida após a pré-estreia do musical "Pernas Pro Ar", em São Paulo. Assim que acabou sua apresentação, a atriz fez um discurso emocionante. "Agradeço a três pessoas que, sem elas, este espetáculo não teria acontecido. Uma é a minha mãe, que está aqui e que me pariu. As outras são meus filhos, Enzo e Sophia, que foram quem eu pari e que tiveram paciência com a mamãe três meses fora de casa", disse ela sobre o período de ensaios.
Logo depois, a filha de Claudia pediu para ir até o palco. Enquanto subia, Sophia era apladida pela plateia. Como forma de agradecimento pelo sucesso da mãe, a pequena fez uma reverência com um passo de balé





Claudia Raia acompanha passos de Sophia em pista de dança












Claudia Raia e Sophia não saíram da pista de dança, durante a comemoração da pré-estreia do musical “Pernas pro ar”, na boate The Week, nesta quinta-feira (3). Mãe e filha se divertiram com ritmos dos anos 60, Madonna, Cyndi Lauper, Bangles e George Michael.Na pista de dança, era Sophia quem liderava as coreografias que eram imitadas pelas dançarinas do espetáculo e por Claudia. Durante a balada, a atriz esteve com os filhos e com a mãe, Odete. Edson Celulari não pôde curtir com a família por conta da turmê do espetáculo "Hairspray" no Rio de Janeiro.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Com o musical itinerante "Pernas pro ar", Claudia quer popularizar o gênero.









SÃO PAULO - Uma pacata dona de casa, bem casada, ainda jovem, muito certinha, daquelas que participam de reuniões do Rotary Club, vai à academia, cuida da casa e do marido, viaja para Miami nas férias e faz macramê. Esta é Helô, personagem interpretada pela atriz Claudia Raia em seu novo musical, "Pernas pro ar", que inicia curta temporada em São Paulo, no Teatro Bradesco, a partir desta quinta-feira. Mas a mulher exemplar está prestes a sucumbir à tentação de descobrir uma vida mais emocionante.
- Uma figura aparece para Helô, que não sabe se está sonhando, e diz ser um demônio. Ele vai tentá-la e avisar que ela está em uma encruzilhada - explica Claudia Raia, completando que o suposto demônio avisa a Helô que "o inferno é lugar de gente medíocre".
Sem saber se está sonhando, Helô embarca em uma viagem sem sair de seu quarto, vivendo novas experiências.
- As pernas de Helô ganham vontade própria - adianta a atriz.
A viagem dentro do quarto de Helô é possível graças a cenários de alta tecnologia, criados por meio de projeções volumétricas.
Claudia Raia conta que o espetáculo nasceu de um sonho.
- Sonhei com uma caixa dentro da qual eu contava histórias do universo feminino - contou.
Para o diretor Cacá Carvalho, a peça pode ser melhor definida como teatro musical.
- A dramaturgia anda junto com o canto e a dança - diz Carvalho. - A maioria das pessoas acha musical um gênero menor, banal. Mas não é quando tudo se integra e o público não tem aquela sensação de "ih, agora ela vai começar a cantar". É uma história contada e cantada - completa Claudia.
"Pernas pro ar" estreou em Ribeirão Preto e passou por Recife antes de chegar a São Paulo. A atriz só viajou com o espetáculo por quatro capitais em 2009, mas 2010 será o ano de percorrer 17 capitais, incluindo Manaus e Belém. O musical chega ao Rio em janeiro, e fica em cartaz no Pier Mauá. Além disto, a atriz fará uma apresentação gratuita na Quinta da Boa Vista.
Trata-se de um projeto caro e ousado, por ser itinerante. Claudia Raia viaja acompanhada por uma equipe de 53 pessoas e três carretas de 30 metros com equipamento, cenários e figurinos. Mas a atriz tem como objetivo popularizar o musical, apresentando a peça em todo o Brasil. Graças a um acordo com o Ministério da Cultura, ela conseguiu manter o preço do ingresso em R$ 40.
- Por que só fazer musical no eixo Rio - São Paulo? Quero ir a lugares inusitados, encontrar outras tribos, pessoas que nem costumam ir ao teatro - declarou Claudia, também produtora do espetáculo.
Ela agora busca parcerias com governos e prefeituras para poder fazer apresentações gratuitas em lugares públicos. O Rio cedeu a Quinta da Boa Vista. Em Manuas, o espetáculo será apresentado em frente ao Rio Amazonas. Falta negociar com a prefeitura de São Paulo. Claudia gostaria de fazer uma sessão gratuita no Museu do Ipiranga.
Segundo Claudia Raia, quem já assistiu ao musical, saiu exclamando: "que diferente!".
- Era o que queríamos ouvir. Nós todos temos mais de 25 anos de carreira (referindo-se também ao diretor Cacá Carvalho, e Alonso Barros, coreógrafo e codiretor) e é uma benção surpreender o público a essa altura - disse.
O argumento da peça é de Luís Fernando Veríssimo, escritor que é fã de musicais. Cacá Carvalho costuma se dedicar a teatro experimental e aventura-se pela primeira vez na direção de um musical. Alonso Barros trabalha há 22 anos coreografando musicais na Europa.
- É um musical com uma estética diferente, um outro formato - resume Claudia, completando: - Musical é a arte dos três cérebros. É muito difícil atuar, cantar e dançar ao mesmo tempo.
Alonso foi o principal responsável pela escolha das músicas, que vão de clássicos da Broadway, como "Too darn hot", canção escrita por Cole Porter para o musical "Kiss Me, Kate" de 1948, a hits populares como "You can leave your hat on". Para quase todas, (exceto "Speak low" de Kurt Weill mantida em inglês), foram criadas versões em português que se encaixam à saga de Helô. Entre os letristas, estão Sylvia Massari, Bibi Ferreira, Marconi Araújo e Zé Rodrix.
- Não há canções brasileiras no musical. Infelizmente não temos compositores para musicais. Mas já avançamos muito. Hoje temos cinco bons elencos em cartaz ao mesmo tempo. Não é à toa que os musicais são a maior bilheteria do teatro brasileiro. Mas ainda não temos nem autores, nem compositores - avalia Claudia - Mas há coisas que fazemos melhor que os americanos. Temos alma, despojamento e uma luz que não é apagada pelo excesso de preciosismo técnico.
Foram três anos longe dos palcos. Claudia explica a ausência: "A pessoa faz um musical, um filho e uma novela de cada vez. Não dá para fazer tudo ao mesmo tempo". E a atriz garante que depois deste musical, que deve ficar em cartaz pelo menos até julho de 2010, vai se dedicar ao teatro experimental.
- Vou fazer peça para 20 pessoas, algo totalmente diferente do que fiz até agora. Estou trocando de lugar com o Edson (Celulari, marido da atriz) - brinca, sobre o fato de Celulari estar se aventurando nos musicais, após se dedicar a clássicos da dramaturgia.
- Edson é muito bem-vindo no teatro musical. Está maravilhoso - derrete-se, contando que o casal costuma ensaiar junto em casa. Para viver a Edna Turnblad em "Hairspray" ela encorajou o marido a comprar seu primeiro par de sapatos de salto. - Tamanho 44 - conta, entre risos.

Seu primeiro trabalho profissional foi aos 10 anos de idade, como manequim do costureiro Clodovil Hernandes. Aos 11 anos fez um tratamento para controlar o excesso de crescimento; aos 13 anos de idade já estava com 1,70 metro de altura, e isto a fazia se considerar "desengonçada"

No início de carreira de bailarina dançou profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina. Aos 13 anos, ganhou uma bolsa para estudar balé em Nova York e ficou lá por 4 anos. Estreou aos 17 anos na televisão brasileira como a personagem Carola, contracenando com o ator Jô Soares no quadro "Vamos Malhar" do programa Viva o Gordo, na Rede Globo.

Aos 15 anos de idade participou da versão brasileira do musical A Chorus Line, fazendo o papel de Sheila, uma personagem dezoito anos mais velha. Em 1984 posou pela primeira vez para a edição brasileira da revista masculina Playboy, ainda com o nome de Maria Cláudia. Posou novamente em 1985 e 1986, já como Cláudia Raia.

Em 1987, fez a feirante Tancinha da novela Sassaricando e depois em 1988, surpreendeu como a presidiária Tonhão, no quadro "As Presidiárias", no programa TV Pirata. O enorme sucesso das personagens lhe garantiu o reconhecimento como atriz.

Em 1984 começou a namorar o humorista Jô Soares. O romance durou dois anos. Casou com o ator e modelo Alexandre Frota em dezembro de 1986 e com ele permaneceu até 1989. Foi casada durante 17 anos com o também ator Edson Celulari, por quem se apaixonou durante as gravações da telenovela Deus nos Acuda, na qual faziam par romântico em 1992. Os dois anunciaram a separação no dia 26 de julho de 2010, de forma amigável.

No inicio do ano de 1997, com 4 anos de casamento, Edson e Cláudia, tiveram o filho Enzo. Cláudia foi convidada para fazer a vampira Mina da novela O Beijo do Vampiro, quando estava grávida pela 2ª vez da filha Sophia.[8] O autor usou a gravidez da atriz e a inseriu na história de sua personagem. Mina daria à luz no capítulo 109, no ar em 30 de dezembro de 2002, uma segunda-feira. Cláudia, então, deixou a trama e teve Sophia no início de 2003. Depois retornou à novela só nos últimos capítulos para finalizar o desfecho da personagem Mina.

Claudia atuou como Donatela Fontini da novela A Favorita, uma mulher que é acusada de um crime que a sua ex-melhor amiga Flora (Patrícia Pillar) cometeu. Foi sua primeira protagonista no horário nobre.[9] Seu sofrimento era tão grande na história que causou comoção nacional.

Em 2010, a atriz participou da novela "Ti Ti Ti" como a madame Jaqueline.

Atualmente interpreta Lívia Marini na novela Salve Jorge como a uma das vilãs da trama, Lívia é uma mulher sofisticada, estilosa e inteligente, acima de qualquer suspeita. O que fica na sombra é a atividade de agenciadora para tráfico de pessoas.